PORQUE COMEMORAR O NATAL EM CRISE?
"E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento". - 2 Coríntios 2:14
Se considerarmos as circunstâncias do ano que se finda, bem como
todas as consequências da realidade política, econômica, social e moral pelas
quais passa o Brasil, é inevitável constatarmos que a nação está crise.
A crise
está claramente retratada no índice de emprego, na indústria, no comércio, na tensão
política e até mesmo visualmente nas ruas das grandes metrópoles.
Alguém poderia perguntar: Será que compensa comemorar o Natal numa
crise desse tamanho?
Pois bem, o Natal é a comemoração do nascimento do menino Jesus,
que aconteceu em total crise, senão vejamos:
Maria a mãe de Jesus, sendo ainda virgem, engravidou por obra e
graça do Espírito Santo, o que inicialmente gerou uma crise familiar, e só as
lides celestiais puderam consolar, confortar e conscientizar seu noivo José do
que estava acontecendo.
No relato do Evangelho de
Lucas, José e Maria viajaram de Nazaré para Belém
para comparecer a um censo e Jesus nasceu durante a viagem numa simples manjedoura,
justamente porque não encontraram qualquer hospedaria, e a manjedoura, coxo
onde os animais se alimentavam, foi a única
alternativa para deitar o recém nascido, filho de Deus. Quer crise maior do que essa?
O rei Herodes, a sequência, ao saber do nascimento do Messias, ordenou o massacre de todos os meninos com
menos de dois anos da cidade, mas a família de Jesus conseguiu escapar para
o Egito e, depois que Herodes
morreu, voltou para Nazaré, portanto, já nos primeiros dias de vida, nosso
ilustre aniversariante viveu driblando a crise que se instalou à sua volta.
Quando Jesus precisou de um barco para pregar, teve que pedir emprestado porque não tinha, quando precisou de um jumentinho para entrar em Jerusalém, também pediu emprestado, quando precisou alimentar a multidão após a pregação que se estendeu até à noite, seus discípulos também não tinham dinheiro, a ponto de pedirem emprestado cinco pães e dois peixinhos que André achou nas mãos de um garoto, para a conhecida multiplicação, quando precisou celebrar a páscoa e instituir a ceia com seus discípulos, não tinha lugar, a ponto de pedir emprestado a um estranhos que apareceu na rua com um cântaro na cabeça, ora, a única coisa que realmente era dele, foi a cruz e a coroa de espinhos.
Ora, está claro que o Natal é a verdadeira história da
superação da crise, da fé que supera a desconfiança, da vida que prevalece e
desafia a morte, mesmo diante das
necessidades mais básicas e elementares da vida humana, da persistência que
derrota e triunfa sobre a perseguição.
Pergunto, Jesus conhece ou não de crise? Portanto,
mesmo em crise, é tempo de comemorarmos o Natal. Jesus é Rei e Senhor em todo
tempo, mas principalmente em tempos de crise, ninguém melhor do que o Mestre
para nos ensinar driblar, administrar e triunfar sobre a crise. Creia Nele.
Chame Jesus
para o meio da sua crise, Ele vai te ajudar.
FELIZ NATAL E PRÓSPERO 2016 COM CRISTO!
Pr. Carlos Roberto Silva
Excelente abordagem e um post muito bom para uma reflexão inteligente. Parabéns e que o Senhor o abençoe.
ResponderExcluirNatal é lenda,e quando aceiramos a Jesus deixamos de seguir fábulas, lendas e tradições de nossos pais católico!
ResponderExcluirGostei de mais do seu blog. Parabéns!!!! Que Deus continue te abençoando.
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