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A oração conhecida como a “Oração do Pai Nosso” registrada em Mateus 6:9-13, nos foi ensinada de forma pedagógica pelo próprio senhor Jesus Cristo, tanto que Ele inicia dizendo: “Vós orareis assim”:
Isso não quer dizer, absolutamente, que não possamos orar de outras maneiras, tanto que Pedro diz:
“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. - 1 Pedro 5:7
“Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos”, - Efésios 6:18
“Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus”. Romanos : 26-27
Mas então porque Jesus fez questão ter essa fala pedagógica ensinando seus discípulos a orar? Justamente porque essa oração tão pequena, contém todos os requisitos básicos, ou seja, os princípios que devem nortear, ou que não podem faltar em qualquer oração.
Por isso Ele começa dizendo: “Vós orareis assim”:
"Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome”.
Devemos iniciar reconhecendo a grandeza, soberania e santidade de Deus, como pai e criador de todas as coisas.
Depois Ele diz:
“Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.
Aqui aceitamos a cidadania celeste, nos outorgada através do seu sacrifício na cruz, com todos os direitos, mas também com todos os deveres. Uma cidadania não consiste somente em direitos, mas também em obrigações. Para nós o Reino de Deus já começa aqui e agora.
Quando nos tornamos cidadãos de uma nação, aceitamos todos artigos da sua constituição, leis complementares, decretos, etc... Nos dias de hoje, muitos só querem os benefícios do reino, mas rejeitam os comprometimentos.
Muitos recitam essa parte como “Venha a nós”, a bíblia não diz isso, mas sim “Venha o teu Reino e seja feita a tua vontade assim na terra como no céu”, isso é um compromisso muito sério, é um contrato de aceitação de tudo o que Deus quer. Não existe um Deus para as coisas da terra e outro para as coisas do céu. Aceitamos o seu caráter, princípios e forma de ser, tanto para as coisas terrenas como para as eternas, afinal Deus é um só, ontem, hoje e eternamente.
Mas Ele continua ensinando:
“Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia”
Ora, Deus sabe de tudo o que precisamos, e o pão significa a necessidade mais básica, sem o qual não podemos viver, portanto isso representa tudo o que necessitamos para a nossa subsistência, tanto que Jesus mesmo já havia avisado:
“Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”. - Mateus 6:31-34
Nesta frase: “Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia” Ele apenas resume tudo isso, e assim orando, assumimos diante de Deus que reconhecemos ser Ele o nosso provedor.
Continuando Ele ainda nos ensina:
“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”
Aqui a oração cuida do lado espiritual, do nosso espirito e da nossa alma, pois Ele sabe todo homem peca, mas ao mesmo tempo que pedimos a benção do necessário perdão, da mesma maneira, já assumimos também o compromisso de perdoar, senão, não seremos perdoados.
E por fim Ele nos ensina:
“E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém”.
Nesta frase da oração, Jesus não está falando de qualquer tentação, mas da principal, aquela que é a mãe de todas as tentações, lembra quando Satanás quis usurpar o lugar que era exclusivo de Deus.
Veja que Ele não diz de “todo mal”, mas diz: “livra-nos do mal”, aquele mal que faz com que o ser humano deixe de reconhecer a soberania e o senhorio Dele sobre as nossas vidas, pois Deus sabe que quando acontece isso, estamos sujeitos a todos os tipos de tentações e males. Tanto que sequencialmente, o final da própria oração já justifica o princípio da frase, quando diz: “porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.”
Que o Pai Eterno tenha sempre o primeiro lugar em nossas vidas.
Pr. Carlos Roberto Silva
Mateus 6: 9-13
Vocês, orem assim:
"Pai nosso, que estás nos céus!
Santificado seja o teu nome.
Venha o teu Reino;
seja feita a tua vontade,
assim na terra como no céu.
Dá-nos hoje o nosso
pão de cada dia.
Perdoa as nossas dívidas,
assim como perdoamos
aos nossos devedores.
E não nos deixes cair
em tentação,
mas livra-nos do mal,
porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema