quinta-feira, 18 de setembro de 2008

AINDA SOU DO TEMPO EM QUE...



Quero agradecer ao amigo Pr. Jasiel Sobral de Limeira, pelo envio deste artigo.

Registro que concordei à primeira vista em gênero, número e grau.

Fui tão impactado que liguei na mesma hora para o autor, Pr. Wagner Antonio de Araújo da Igreja Batista Boas Novas de Osasco, o qual não somente confirmou a autoria, como também a meu pedido, AUTORIZOU a publicação aqui neste blog.

Externo aqui meus sincero agradecimento.

Publico porque concordo com ele.

Ainda que respeite a todos que pensam contrariamente, tambem compartilho do mesmo sentimento.

Após o texto, todos os contatos do seu autor.

Pr. Carlos Roberto Silva



Ainda sou do tempo em que ser crente era motivo de críticas e perseguições. Nós não éramos muitos, e geralmente éramos considerados ignorantes, analfabetos, massa de manobra ou gente de segunda categoria.
Os colegas da escola nos marginalizavam.
Os patrões zombavam de nós.
A sociedade criticava um povo que cria num Deus moral, ético, decente, que fazia de seus seguidores pessoas diferentes, amorosas, verdadeiras e puras.
Não era fácil, mas nós sobrevivemos e vencemos.

Sinto falta daquela perseguição, pois ela denunciava que a nossa luz era de qualidade, e ofuscava a visão conturbada de quem não era liberto. E, por causa dessa luz, muitos incrédulos foram conduzidos ao arrependimento e à salvação.
Mas hoje é diferente.
Ainda sou do tempo em que os crentes não tinham imagens em suas casas, em seus carros ou como adereços de seus corpos. Nós não tatuávamos os nossos corpos e nem colocávamos "piercings" em nossa pele. Críamos que os nossos corpos eram sacrifícios ao Senhor, e que não nos era lícito maculá-los com os sinais de um mundo decadente, um deus mundano e uma cultura corrompida. Dizíamos que tatuar o corpo era pecado. Não tínhamos objetos de culto em nossas igrejas. Aliás, esse era um de nossos diferenciais: nós éramos aqueles que não admitiam imagens em lugar algum.
Mas hoje é diferente.
Ainda sou do tempo em que pornografia era pecado. Nós não considerávamos fotos eróticas ou filmes pornô um "trabalho profissional", mas uma prostituição do próprio corpo e uma corrupção moral. Ao nos convertermos, convertíamos também os nossos olhos, e abandonávamos as revistas pornográficas, os cinemas de prostituição e os teatros corrompidos. Os que eram adúlteros se arrependiam e pagavam o preço do que fizeram, e começavam vida nova. Os promíscuos mudavam seu comportamento e tornavam-se santos em todo o seu procedimento. Nós, os adolescentes, deixávamos os namoros e os relacionamentos orientados pelos filmes mundanos, e primávamos por ser como José do Egito, que foi puro, ou o apóstolo Paulo, que foi decente.
Mas hoje é diferente.
Ainda sou do tempo em que nos vestíamos adequadamente para o culto. Aliás, além do nosso testemunho moral, nós nos identificávamos pelas roupas. Se pentecostais, usávamos roupas sociais bastante formais, e éramos conhecidos aonde quer que íamos, pois ninguém mais se vestia tão formalmente assim em pleno domingo à tarde. Se de outras denominações, como eu, não chegávamos a esse extremo, mas nos trajávamos socialmente, com o melhor que tínhamos, dentro de nossas possibilidades, porque críamos que, se íamos prestar um culto a Deus, a ocasião nos exigia o melhor, e buscávamos dar o melhor para Deus. Era a famosa "roupa de missa", "roupa de igreja". Mesmo pobres, tínhamos o melhor para Deus. E sempre algo decente: camisas sociais, calças bem passadas, um sapato melhor conservado, um blaizer ou uma blusa bem alinhada. As mulheres usavam seus melhores vestidos, suas melhores saias e seus conjuntos mais femininos.
Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que nossos hinos falavam de Cristo e da salvação. Cantávamos muito, e nossas músicas não eram tão complexas como as de hoje. Mas todos acabávamos por decorá-las. Suas mensagens eram simples e evangelísticas:

"foi na cruz, foi na cruz",
"andam procurando a razão de viver",
"Porque Ele vive, posso crer no amanhã",
"Feliz serás, jamais verás tua vida em pranto se findar",
"O Senhor da ceifa está chamando",
"Jesus, Senhor, me achego a ti",
"Santo Espírito, enche a minha vida",
"Foi Cristo quem me salvou, quebrou as cadeias e me libertou", etc.

Não copiávamos os "hits" estrangeiros, ou as danças mundanas, mas buscávamos algo clássico, alegre, porém, solene. E dançar o louvor? Jamais! Não ousávamos, nem queríamos; nunca soubéramos que o louvor era "dançante"; as danças deixamos em nossas velhas vidas mundanas. Porém, mesmo não as tendo, éramos alegres e motivados.

Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que as denominações e igrejas tinham personalidade.

As denominações eram poucas e bastante homogêneas.

Sabíamos que a Assembléia de Deus era pentecostal e usava indumentária formal; os presbiterianos eram os melhores coristas que existiam; os adventistas tinham uma fé estranha, numa profetisa semi-contemporânea, mas tinham os melhores quartetos masculinos; os melhores solistas eram batistas, etc.

Nossas liturgias eram bastante diferentes: os conservadores eram formais, seus cultos silenciosos, enquanto um orava, os outros diziam amém. Já os pentecostais oravam todos ao mesmo tempo e cantavam a Harpa Cristã. Nós nos considerávamos irmãos, não há dúvida. Mas tínhamos personalidade.

Hoje tudo é diferente.
E eu não sou velho! Isso tudo não tem 26 anos ainda!

Na década de 80 ser crente era ser assim!

Meu Deus, como o mundo mudou!

Como a chamada Igreja Evangélica se deteriorou!

Hoje eu sinto vergonha de ser considerado evangélico!

Hoje é moda ser crente, ou melhor, "gospel".

Você é artista pornô, mas é crente.
Você é do forró pé-de-serra, mas é crente.
Você é ladrão, mas é crente.
Você é homossexual assumido, mas é crente.

Não importa a profissão, o comportamento, a moral, a índole, ser crente é apenas um detalhe. Aliás, dá cartaz ser crente: hoje muitos cantores "viram crentes" pra vender seus CD's encalhados, pois o "povo de Deus" compra qualquer coisa.

Não há diferença entre o santo e o profano, o consagrado e o amaldiçoado, o lícito e o proibido, o justo e o injusto. Qualquer coisa serve. O púlpito pode ser uma prancha de surf, uma cama de motel ou um palanque eleitoral; a forma não importa. Ser crente é apenas um detalhe, uma simples nomenclatura religiosa.

Hoje os crentes tatuam as suas peles, mesmo sabendo que a Bíblia condena o uso de símbolos e marcas no corpo de quem se consagra a Deus. Criamos nossos próprios símbolos, nossos próprios estigmas e nossas próprias tribos.

Hoje há denominações que dão opções de símbolos para que seus jovens se tatuem. O "piercing" deixou de ser pecado, e passou a ser "fashion", e está pendurado na pele flácida de roqueiros evangélicos e "levitas" das igrejas, maculando a pureza de um corpo dedicado ao Deus libertador.

Mulheres há que enchem seus umbigos e outras partes de pequenas ferragens, repletas de vaidade e erotismo mundano, destruindo, assim, qualquer padrão cristão de consagração corporal. Meninos tingem seus cabelos de laranja, e mocinhas destróem seus rostos com produtos, pois agora todo mundo faz, e "Deus não olha a aparência". (Ainda bem, pois se olhasse, teria ânsia de vômito...)

Hoje ir à igreja é como ir ao mercado ou às barracas de feira e de artesanato: um evento efêmero, informal, meramente turístico. Não há mais cuidado algum no trajo cultuante. Rapazes vão de bermudas, calções (e, pasmem os senhores, de sungas!), até sem camisa, porque Deus não é "bitolado, babaca ou retrógrado". Garotas usam suas mini-saias dos "rebeldes" e exibem umbigos cheios de "piercings", estrelinhas e purpurinas pingando dos cabelos e roupas, numa passarela contínua do modismo eclesiástico. Se alguém ainda vai modestamente ao culto, seja jovem, seja velho, ou é "novo convertido", ou é "beato". É típico encontrarmos pastores dizendo aos "engravatados": "Pra que isso, irmão? Vai fazer exame laboratorial?" E, continuamente, vão demolindo qualquer alicerce de reverência e solenidade para o ato do culto.

Hoje as nossas músicas pouco falam de Cristo. Somos bitolados por um amontoado de "glórias", "aleluias", "no trono", "te exaltamos", "o teu poder", etc. Misturamos essas expressões, colocamos uma pitada de emoções, imitamos os ícones dos megaeventos de louvores, e gravamos o nosso próprio cd, que, de diferente, tem a capa e o timbre de algumas vozes, talvez alguns instrumentos, mas, no mais, não passam de cópias das cópias das cópias.

E Jesus?

Ah, quase nunca o mencionamos, e, quando o fazemos, não apresentamos qualquer noção do que Ele é ou representa para o nosso louvor. Não falamos mais que Ele é o caminho, a verdade e a vida, não o apresentamos como Senhor e Salvador, não informamos ao ouvinte o que se deve fazer para tê-lo no coração, apenas citamos seu nome ou dizemos um aleluia para ele.

Hoje, entrar em uma igreja é como ter entrado em todas: é tudo igual. O mesmo sistema, as mesmas cantorias, a seqüência de eventos, os rituais emocionais, as pregações da prosperidade, de libertação de maldições ou de mega-sonhos "de Deus" (como se Deus precisasse sonhar, como se fosse impotente ou dependente da vontade humana).

Transformamos nossas igrejas em filiais de uma matriz que não sabemos nem aonde fica, mas que se representa nas comunidades da moda. Não há mais corais, não há mais solistas, não há mais escolas dominicais fortes, não há mais denominações com características sólidas, não há mais nada. Tudo é a mesma coisa: uma hora e meia de "louvor", meia hora de "ofertas" e quinze minutos de "pregação", ou meia hora de "palavra profética e apostólica".

Que desgraça!

Hoje trouxemos os ídolos de volta aos templos: são castiçais, bandeiras de Israel, candelabros, reproduções de peças do tabernáculo do velho testamento, bugigangas e quinquilharias que vendemos, similares aos escapulários católicos que tanto criticávamos. Hoje não nos atemos a uma cruz sem Cristo, simbólica apenas. Hoje temos anjinhos, Moisés abrindo o Mar Vermelho, Cristo no sermão da Montanha. O que nos falta ainda? Nossas bíblias, para serem boas, têm que ser do "Pastor fulano", com dicas de moda, culinária, negócios e guia turístico. Hoje temos bíblias para mulheres, para homens, para crianças, para jovens, para velhos, só falta inventarmos a bíblia gay, a bíblia erótica, a bíblia do ladrão, a bíblia do desviado. Bíblias puras não prestam mais. E, mesmo tendo essas bíblias direcionadas, QUASE NINGUÉM AS LÊ!

Trazemos rosas para consagrar, rosas murchas para abençoar e virar incenso em casa, sal groso para purificar, arruda para encantar, folhas de oliveira de Israel e água do Rio Jordão (Tietê?) para abençoar, vara de Arão, de Moisés, e sabe lá de quem mais! Voltamos às origens idólatras! Parece o povo de Israel, que, ao morrer um rei justo, emporcalhavam o país com suas idolatrias e prostitutas cultuais. E se alguém ousa ser autêntico, é taxado de retrógrado. Com isso, surgem os terríveis fundamentalistas, que abominam tudo, ou os neopentecostais, que são capazes de transformar a igreja num circo, fazendo o povo rir sem parar ou grunir como animais.

Meu Deus, o que será daqui há alguns anos?
Será que teremos que inventar um nome novo para ser evangélico à moda antiga? Parece que batista, assembleiano, presbiteriano, luterano ou metodista não define muita coisa mais!
Será que ainda haverá púlpitos que prestem, pastores que pastoreiem, louvores que louvem a Deus?
Será que seremos obrigados a usar "piercing" para nos filiarmos a alguma igreja?
Será que nossos cultos serão naturistas?
Será que ainda haverá Deus em nosso sistema religioso?

É CLARO QUE HÁ EXCEÇÕES!

E eu bendigo a Deus porque tenho lutado para ser uma dessas exceções. É claro que o meu querido leitor, pastor, louvador, membro de igreja, missionário, também tem buscado ser exceção. Mas eu não podia deixar de denunciar essa bagunça toda, esse frenesi maligno, esse fogo estranho no altar de Deus!

Quando vejo colegas cuspindo no povo, para abençoá-los, quando vejo pastores dizendo ao Espírito Santo "pega! pega! pega!", como se fosse um cachorrinho, quando vejo pastores arrancando miúdos de boi da barriga dos incautos doentes que a eles se submetem, quando vejo um evangelho podre arrastando milhões, quando vejo colegas cobrando dez mil reais mais o hotel, ou metade da oferta da noite, para pregar o evangelho, então eu me humilho diante de Deus, e digo:
"Senhor, me proteja, não me deixa ser assim!

"Que Deus tenha piedade de nós.”

Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco, SP
Av. Internacional, 592 - Jardim Santo Antonio06126-000 - Osasco - SP - Brasil
Fone: 0xx11 3591-3515
Celular do pastor: 0xx11 9699-8633

23 comentários:

  1. PASTOR CARLOS,
    A PAZ!
    NA HORA EM QUE RECEBI ESSE EMAIL, ESTAVA EXATAMENTE NO SEU BLOG LENDO ESSA POSTAGEM.
    DA VONTADE CHORAR QUANDO COMPARAMOS.
    É DEVASTADORA A DIFERENÇA.
    QUE DEUS NOS GUARDE....
    OBRIGADO...
    DEUS ABENÇÕE.

    Pr. Gilberto Vítor
    Campos do Jordão - SP

    ResponderExcluir
  2. Carov Pr. Carlos Roberto
    OBRIGADO PELO ARTIGO.
    É MUITO EDIFICANTE.

    CYRO MELLO

    ResponderExcluir
  3. Caro amigos,
    Pr. Gilberto Vítor e Cyro Mello
    Grato pelas visitas e comentários nesse blog.
    Um grande abraço!
    Pr. Carlos Roberto

    ResponderExcluir
  4. pastor carlos a paz eu gostei dessa postagem. fiquei muito felis por que na hora que estava lendo esta postagem me lembrei da palavra que ministrei ontem e um irmão que estava na igreja ontem tambem estava na hora que eu estava lendo seu blog aqui em casa ele ficou adimirado de ver a diferensa da igreja de ontem e a igreja de hoje é totalmente
    diferente por que ele veio de umas dessas igrejas e graças a DEUS que ele hoje esta com olhos abertos para o evangelho puro e verdadeiro e decidiu ficar na verdadeira assembleia de DEUS. DO TEMPO QUE OS IRMÃOS DAVAM GLORIA QUANDO ERAM ENTOADOS OS HINOS DA HARPA É VERDADE OS TEMPOS MUDARAM MAS NOSSO DEUS NÃO MUDA MAS PERMANECE FIEL PARA TODO O SEMPRE PARABÊNS PR CARLOS PELA INDICAÇAO DESSA POSTAGEM DEUS ABENÇOE A SUA VIDA E DE QUEM ESCREVEU ESSA POSTAGEM AMEM

    ResponderExcluir
  5. Prezado Pr. Carlos Roberto, como disse no blog do Pr Ciro Sanches, que publicou este mesmo artigo é evidente o gap (a distância) entre aqueles dias e os nossos. Mas, a ressalva que fiz foi para o fato de que precisamos encarar o presente, sem saudosismo melancólico, pois podemos fazer sim algo hoje. Então ponhamos a mão no arado...

    ResponderExcluir
  6. A PAZ DO SENHOR PR CARLOS
    EU SOU GRATO PELA POSTAGEM ESCRITA
    NESSE BLOG .
    DEPOIS DE TER LIDO TIVE UMA NOVA VISÃO DO QUE É SER UM CRISTÃO VERDADEIRO POR ISSO QUE SAI DA ONDE ESTAVA PARA VIR PARA A ASSEMBLEIA DE DEUS E HOJE SOU FELIS
    PELA DECISÃO QUE TOMEI.DEUS ABENÇOE.AMEM.

    ResponderExcluir
  7. Caro Pr. Itamar,
    A Paz do Senhor!
    Grato pela visita e comentário!
    Fiquemos atentos em façamos a nossa parte, para que não haja maior degeneração e o Senhor quando voltar possa nos encontrar como remanescentes em tempos de esfriamento espiritual.
    Lembraça a todos os irmãos aí em Piranguçú-MG.
    Um grande abraço!
    Pr. Carlos Roberto

    ResponderExcluir
  8. Caro irmão e amigo Ev. Daladier!
    Grato pela visita e comentário!
    Concordo plenamente.
    A postagem tem justamente essa intenção, de nos alertar para que nossa parte seja feita e as coisas não piorem, ressalvando-se as mudanças pertinentes ao nosso tempo.
    Um grande abraço!
    Pr. Carlos Roberto

    ResponderExcluir
  9. Caro David,
    A Paz do Senhor!
    Fico feliz que voce esteja bem!
    Não digo que a Assembléia de Deus seja a igreja correta, porém, existe muita gente lutando para fazer o que é correto.
    Fique firme com o Senhor e atento à sua Palavra.
    O Ev. Itamar, seu novo pastor aí em Piranguçú, poderá ajudá-lo muito nessa nova etapa da sua vida cristã.
    Um grande abraço!
    Pr. Carlos Roberto

    ResponderExcluir
  10. Pr. Carlos Roberto,

    O artigo é realmente impressionante. Parabéns ao autor, e parabéns pela replicação do mesmo aqui no blog.

    Infelizmente percebemos um arqueamento de parte do cristianismo ao presságio desses tempos pós-modernos. Infelizmente!

    Maranata

    Valmir Milomem

    ResponderExcluir
  11. Caro Valmir!
    Grato pela participação e comentário enriquecedor.
    Continuemos nessa marcha pela manutenção dos princípios defendidos pela Palavra de Deus.
    Pr. Carlos Roberto

    ResponderExcluir
  12. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  13. PR.CARLOS Á PAZ DO SENHO,MUITO BOM ESSE ARTIGO, EDIFICANTE.
    QUE NÓS CRISTÃOS POSSAMOS CONTINUAR SENDO SAL DA TERRA, PARA PODER TEMPERAR ESSE MUNDO.
    DEUS O ABENÇOE.

    ResponderExcluir
  14. A paz do Senhor Pastor Carlos...

    Puxa, que palavra, hein?!

    Confesso que tive de rir em alguns momentos, mas não um riso de alegria ou zombaria, mas um riso trintonho, envergonhado, tímido...
    Depois vieram as lágrimas, que tentei conter enquanto lia em voz alta para minha esposa... Ambos sentimos o mesmo nó na garganta...
    Somos desse tempo, e não somente isso, ainda somos assim - Glória a DEUS!
    Pena saber que poucos ainda primam por essa modéstia, simplicidade e, sobretudo, reverência, temor e santidade ao Senhor...
    Não sou pastor - pelo menos ainda não -, mas sinto a dor daqueles que do fundo da alma, pelas madrugadas, aos pés da cama, ainda arrancam forças para suplicar ao Senhor os tempos áureos de nossas igrejas. Tempos de glória, de comunhão verdadeira, de santidade...
    Às vezes tenho sinto vontade de gritar bem alto no culto para todos ouvirem, em som altissonante, um grande e belo CHHHEEEEEGGGGAAAAAA!!!
    Mas tenho que me conter...
    Não saio do culto antes de acabar (raríssimas vezes fiz isso justificadamente); tento não murmurar (quando o faço, me atenho ao meu íntimo, sem compartilhar); mas não consigo participar de algumas dessas falácias que se ouvem, não poucas as vezes, em muitos de nossos encontros "pentecostais". Que o Senhor me perdoe as injustiças, se houver exageros em minhas palavras...
    Louvo a Deus por pastores da natureza do prezado Wagner Antônio, bem como do estimado Pastor Carlos e, mais, do nosso Pastor Presidente Josias de Almeida Silva, a quem sempre que posso tenho a honra de ouvir, quando vou a Cubatão...
    Me lembra muito meu saudoso avô, Pb. Manoel Fabrício de Souza, aos pés de quem tive o privilégio de aprender o que convém ao cristão. Houvesse mais 20 ou 30 Manoel Fabrício sobre a face da terra nossas igrejas seriam diferente. Ele foi meu primeiro professor de Escola Dominical, já nos seus 53 anos, numa classe de primários (já imaginaram?). Acho que esse é o legado que me foi deixado por ele - hoje sou Superintendente da EBD. Espero corresponder à honra.
    Há outros que gostaria de citar, mas o tempo me falta e o espaço é pouco... Mas vou lembrar do Pb. Antonio Severino da Silva, meu primeiro dirigente, que na sua simplicidade de um analfabeto funcional, sobrepujava em sabedoria, experiências de vida e intimidade com DEUS - fiz menção a ele hoje enquanto pregava no culto público em nossa igreja. Que saudade!
    Louvo a DEUS pelo remanescente daquela década (anos 80 não é isso?). Eu me converti em 87, embora conhecedor do evangelho desde o ventre de minha mãe.
    Bem só me resta pedir ao Senhor que nos conserve assim, a nós os que primamos pelos bons costumes, e as boas conversações... Ou não sabeis vós que "as más conversações corrompem os bons costumes" (I Co.15:33).

    No amor de Cristo,
    Vosso servo no Senhor,
    Robson Silva

    ResponderExcluir
  15. Um dos melhores artigos que já li sobre a decadência da igreja evangélica brasileira, em especial à pentecostal( e isso de forma alguma me alegra).

    Eu ainda peguei a ressaca deste tempo, e sei como as coisas eram. A igreja tinha seus defeitos e exageros, mas com certeza nada se compara com o que é hoje. E ainda há crentes equivocados(mas bem intencionados), que afirma que tudo está a mil maravilhas.

    Parabéns plea publicação deste artigo no Point Rhema, pastor Carlos, que Deus o abençoe!!!!

    ResponderExcluir
  16. Prezado Pb. Claudemir!
    Grato pela sua honrosa visita e animador comentrário.

    Caro Robson!
    Quem bom ler seu edificante comentário. Você ainda participou da saideira daqueles bons tempos que não voltam mais. Hoje, mesmo entre os pastores, consigo sem conversar, mas apenas pelas atitudes, discernir quem recebeu lições de fé cristã em tempos de maior reverência espiritual.

    Caro Vítor Leonardo!
    Grato pela sua visita.
    Deixo aqui a c. e aos demais, meu conselho:
    Ainda que não seja possível voltarmos àqueles tempos, assim como o beija-flor no incêndio da floresta, vamos fazer a nossa parte, pois o Senhor nos recompensará por isso.

    Um grande abraço a todos.

    Pr. Carlos Roberto

    ResponderExcluir
  17. A paz do SENHOR,
    Pastor Carlos Roberto,
    Está ótimo o seu blog.
    Continue assim.
    Parabéns.
    Os comentários e a análise bíblica é de primeira linha.
    Pastor Marcos de Souza, Valparaiso, S.P.
    E-mail:
    pastormarcosdesouza@gmail.com

    ResponderExcluir
  18. Pr. Carlos,
    Paz seja contigo meu irmão.

    Concordo também, em tudo.

    QUE TAL NÓS, OS ASSEMBLEIANOS, ASSUMIRMOS O TERMO 'PROTESTANTE', E LEVANTARMOS ESSA BANDEIRA?

    Já que a moda realmente é ser 'gospel ou evangélico', vamos fazer a diferença como verdadeiros PROTESTANTES QUANTO TUDO A ISSO.

    Em Cristo,
    Pr. Francisco Ribeiro
    AD Central
    Pouso Alegre - MG

    ResponderExcluir
  19. A Paz do Senhor Pastor, quero lhe dizer que esta postagem foi uma da melhoeres mensagem que eu ja li nos ultimos dias louvamos a Deus que ainda temos homens comprometidos com a palavra de Deus não só com os membros em si mas com a salvação de um modo geral quero parabeniza-lo por nos mandar tantas coisas boas que só nos beneficiam espiritualmente e nos enche de conhecimento da verdade de Cristo.
    DEUS ABENÇOE.
    Roseli

    ResponderExcluir
  20. PASTOR CARLOS,
    A PAZ!
    OBRIGADA,POR ESSA POSTAGEM E QUE NOS POSSAMOS VOLTAR OU SEJA VIVER O EVANGELHO PURO,SABEMOS QUE O NOSSO DEUS VEM BUSCAR UM POVO PURO
    SEM MÁCULA E SEM RUGA, UMA IGREJA
    QUE ESTEJA PRONTA.

    ResponderExcluir
  21. OLÁ PASTOR CARLOS...
    VIAJEI NO TEMPO ENQUANTO LIA ESTE ARTIGO. MAS PERCEBO QUE O ESPÍRITO SANTO TEM FALADO E ESTE ARTIGO É MAIS UMA DAS FERRAMENTAS POR ELE UTLIZADAS PARA ALERTAR AS IGREJAS VERDADEIRAMENTE PROFÉTICAS. TENHO LUTADO PARA CONSERVAR O PADRÃO ÉTICO E MINISTERIAL, EM UMA ÉPOCA QUE A "CONCORRÊNCIA" ECLESIÁSTICA USA QUALQUER ARMA PARA CONQUISTAR MAIOR NÚMERO DE ADEPTOS. ASSISTI RECENTEMENTE UM FILME, " A JORNADA", UMA FICÇÃO QUE TRAZ UM PROFESSOR DE TEOLOGIA DE UM INSTITUTO AMERICANO, DO SÉCULO DEZENOVE PARA O SÉCULO VINTE E O MESMO FICA TOTALMENTE CHOCADO COM A TOLERÂNCIA EXERCIDA PELA IGREJA DE NOSSO TEMPO. VALE A PENA CONFERIR.
    SAUDADES.
    PR. XERXES

    ResponderExcluir
  22. Registro meus agradecimentos aos amigos e irmãos em Cristo,
    Pr. Marcos de Souza,de Valparaíso-SP,
    Roseli Cabral de Cubatão,
    Pr. Francisco Ribeiro de Pouso Alegre-MG,
    Anônimo e
    Pr. Xerxes de Santa Fé do Sul.

    Suas visitas e comentários hontam sobremaneira este singelo blog.

    Um grande abraço!
    Pr. Carlos Roberto

    ResponderExcluir
  23. ¨Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu:¨ E graças a DEUS que nos enviou JESUS CRISTO como mediador de uma nova aliãnça,e justo juiz;pois háverá um dia que ële¨o único, o alfa e o ômega, o principio e o fim, estará separando os bodes das ovelhas , o justo do injusto, enfim o que é de DEUS e o que é dos homens; o que é santo e permanente e o que é uso e costumes que se acabam com o uso,vestes que não impulsionam, porque são vestes exteriores,como uma capa de um certo Bartimeu antes de conhecer o caminho, a verdade e a vida.Pois quem verdadeiramente foi revestido do alto não olha para a esquerda ,nem para a direita e jamais volta atras,sabendo que o SENHOR não se agrada dos tais, não necessariamente voltar fisicamente, pois neste caso não seriamos néscios como Nicodemos, porém voltar atrás, e o que é pior prostrar-se a beira do caminho preso ás lembranças de contos eclesiásticos,enquanto o inimigo que tão de perto nos rodeia tem arrastado(literalmente)milhares de jovens e velhos para o abismo.É tão certo quanto o ar que respiramos que os que esperam no SENHOR não fica subjugado ao tempo cronológico, pois vivemos no tempo rhema(tempo de DEUS),sem se cansar ,sem se fastigar e sem julgar,fazendo somente a obra de um verdadeiro evangelísta.......AINDA ESTAMOS NO TEMPO.

    ResponderExcluir

Muito obrigado pelo seu comentário!
Sua participação dá solidez a esta proposta, no entanto preste atenção:

É EXPRESSAMENTE PROIBIDA A POSTAGEM DE COMENTÁRIOS DISCRIMINATÓRIOS, RACISTAS, QUE OFENDAM A IMAGEM OU A MORAL OU DESRESPEITEM A LEGISLAÇÃO EM VIGOR.

INFORMAMOS QUE O IP DE TODOS AQUELES QUE NÃO RESPEITAREM AS REGRAS DESTE BLOG, ESTÃO DISPONÍVEIS ATRAVÉS DOS SITES DE ESTATÍSTICAS, E SERÃO FORNECIDOS À JUSTIÇA, CASO SEJAM REQUISITADOS POR AUTORIDADE LEGAL.

Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...