quarta-feira, 8 de abril de 2015

O Nascimento de Jesus - EBD/CPAD - Lições Bíblicas Adultos - Lição 2 - 2o. Trim/2015 - Subsídio Teológico


O NASCIMENTO DE JESUS - por Prof. Adaylton de Almeida Conceição


Grande parte do que é conhecido sobre o nascimento de Jesus, sua vida e seus ensinamentos é contado pelos Evangelhos canônicos: Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João.  No entanto, é nos Evangelhos de Mateus e de Lucas que se tem melhores informações a respeito da infância de Jesus. Enquanto Mateus foi um dos doze apóstolos, Lucas teria empreendido uma pesquisa dos fatos que na sua época já eram relatados, de modo que o seu Evangelho é o que mais contém informações a respeito da vida de Jesus na Terra, antes mesmo do seu nascimento.

Fatos bíblicos que antecederam o nascimento de Jesus

Segundo o Evangelho de Lucas, o trabalho da vida de Jesus na Terra, fora iniciado por João Batista, filho de Zacarias. Este era um sacerdote judeu que tinha por esposa a Isabel, a qual, por sua vez era membro do ramo mais próspero do mesmo grande grupo familiar ao qual também pertencia Maria, a mãe de Jesus. Zacarias e Isabel, embora estivessem casados há muitos anos fossem de idade avançada, não tinham filhos porque Isabel era estéril. O anjo Gabriel apareceu à direita do altar de incenso a Zacarias e anunciou que suas orações haviam sido ouvidas por Deus e Isabel daria à luz um filho que deveria ser chamado por João. E disse mais: contou que seria “grande diante do Senhor” e que teria a virtude de Elias: o grande profeta que os orvalhos e a chuva se submeteram a sua palavra, o grande profeta que ressuscitou o filho de uma viúva, o grande profeta que chamou fogo do céu. Elias que teve sua maior jornada na luta contra os pecados do rei Acabe e da sua esposa Jezabel, promíscua e adoradora de Baal. Segundo Gabriel, João teria a virtude de Elias, como de fato procedeu contra Herodes e Herodias, e sendo respeitado entre os judeus. Quando Gabriel anunciou o nascimento, Zacarias alegou que ele e sua esposa eram velhos para terem filhos. Por conta dessa incredulidade, Zacarias ficou mudo até o nascimento de João. Quando Zacarias terminou de servir no templo e voltou para casa, Isabel concebeu. Seis meses depois do início da gravidez de Isabel, Gabriel foi até Nazaré e saudou Maria, mulher prometida a José: “Salve cheia de graça; o Senhor é contigo.” Foi anunciada a virgem que daria à luz um filho e que deveria ser chamado de Jesus. E disse mais: que seria chamado filho do Altíssimo, Filho de Deus. O anjo disse que Jesus seria “grande”. Observe-se que ele não seria “grande diante do Senhor”, como foi dito de João, ele seria o próprio Senhor que assentaria no trono de Davi e cujo João estaria adiante nos seus passos de anunciação.

Quando Maria perguntou como se daria tal coisa, pois era virgem, Gabriel anunciou que seria uma concepção do Espírito Santo. Ela já estava comprometida em casamento com José e o noivado judaico era um compromisso tão sério que o noivo já se dizia marido e não podia desfazê-lo, senão por um repúdio e antes que tivessem tido qualquer envolvimento íntimo, se achou grávida pelo Espírito Santo. Segundo o evangelho segundo Mateus, José ao saber, quis deixá-la, achando que ela tinha tido outro homem, mas o anjo Gabriel apareceu a ele em sonho e lhe explicou o que estava acontecendo. Como o anjo havia contado sobre a concepção de Isabel, Maria foi visitá-la e por revelação do Espírito Santo, naquele momento Isabel recebeu a palavra do conhecimento e clamou: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?”

A viagem de Nazaré a Belém - distância de uns 150 km - deveria ter sido muito cansativa para Maria que estava em adiantado estado de gravidez. Enquanto estavam em Belém, Maria teve o seu filho primogênito. Envolveu- o em faixas de panos e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar disponível para eles no alojamento [isto é, não havia divisões disponíveis na casa que os hospedava. Maria necessitava de um local tranqüilo e isolado para o parto. (Luc as 2:4- 8) Luc as diz que no dia do nascimento de Jesus, os pastores estavam no campo guardando seus rebanhos "durante as vigílias da noite". Os rebanhos saíam para os campos em Março e recolhiam nos princípios de Novembro.

AS PROFECIAS SOBRE O NASCIMENTO DE JESUS

Nenhum tesouro é mais importante para a humanidade que a maravilhosa promessa oferecida com respeito ao processo pelo qual seria cumprida a bênção e libertação de todos os povos da maldição do pecado e da morte. Isto foi mencionado em nosso texto com a menção do nome Emanuel, que significa “Deus conosco”. O anúncio sobre o nascimento de Jesus a sua mãe Maria, era especialmente importante porque este menino foi gerado pelo poder divino, ainda que Maria fosse virgem quando deu a luz a seu filho. Ele veio cumprir a promessa feita a Abraão: “E em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra.” —Gênesis 28:14.

Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.” – Isaías 7:14.

Mencionamos a profecia: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.” —Isaías 9:6,7

“O principado está sobre os seus ombros”, é figurativo na autoridade, glória e honra que serão sobre o Senhor. É-lhe dado desde o Pai através de sua grande lei de amor. A mudança na dispensação introduziu-se através do Pai “tempos da restauração de tudo” (Atos 3:19-21). 

Seu Lugar de Nascimento

Malaquias 5:2 - "E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".

Quando nasceria

Daniel 9:25 - "Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos".

Que nasceria de uma Virgem

Isaias 7:14 - "Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel".

Seu ministério na Galiléia

Isaias 9:1:1 - "Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galiléia dos gentios". IS 9:2   

Como profeta

Deuteronômio 18:15 - "O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás".

Quanto ao ministério e morte de Jesus 

Zacarias 9:9: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei; ele é justo e traz a salvação; ele é humilde e vem montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, filho de jumenta." Salmo 22:16-18: "Pois cães me rodeiam; um ajuntamento de malfeitores me cerca; transpassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos. Eles me olham e ficam a mirar-me. Repartem entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançam sortes."

Vendido por 30 dinheiros

Zacarias 11:12 - Eu lhes disse: se vos parece bem, dai-me o meu salário; e, se não, deixai-o. Pesaram, pois, por meu salário trinta moedas de prata.

DO ANUNCIO AO NASCIMENTO DE JESUS

Nove meses se passaram desde o anúncio do Anjo a Maria em Nazaré e finalmente cumpriu-se a promessa extraordinária e incompreensível feita a Maria em Lucas 1.31-37. 

O Eterno e Santo Filho de Deus, o próprio Deus, nasce em meio à humanidade pecadora.

De maneira simples e singela Lucas relata o episódio mais importante da história universal: o nascimento do Salvador. O texto bíblico salienta: “Maria deu à luz seu filho, o primogênito”. Esta palavra no grego é usada para primogênito é "prototókos.” A Igreja Católica Romana crê que a expressão “primogênito” significa o mesmo que filho único, isto é, que Maria não teve outros filhos posteriormente porque Maria não teria mantido relacionamento conjugal com José. 

Diante disso, no entanto, cumpre constatar que a expressão “primogênito” (prototókos) deve ser usada de forma conscientemente contrária a “filho único” (monogenés). Também na presente passagem cabe dar todo o mérito à letra da Escritura, porque de acordo com o testemunho múltiplo dos evangelhos Jesus tinha vários irmãos (Leia Mt. 12:46; 13:55; Mc. 3:31; Lc. 8:19; Jo. 2:12; 7:3). 

A palavra “primogênito” é pronunciadamente hebraica. “Filho primogênito” corresponde ao termo hebraico ‘bekor’, uma expressão de significado particularmente jurídico, porque o primogênito hebraico tinha de ser apresentado no templo de Jerusalém. Lucas, portanto, já agora nos prepara, pelo significado da palavra “primogênito”, para a apresentação no templo, um relato que somente Lucas faz entre os quatro evangelistas.

Lucas assinala com destaque especial que “não havia lugar para eles (autois) na hospedaria”. Essa forma de expressão é mais ponderada do que parece à primeira vista. Se Lucas tivesse apenas a intenção de afirmar que o abrigo de caravanas (a hospedaria em si) não era capaz de acolher mais ninguém, teria bastado que escrevesse: “Não havia mais lugar na hospedaria”. Mas, pelo fato de que a frase enfatiza que “para eles não havia lugar”, Lucas aponta para a condição peculiar em que se encontrava o casal, em vista da iminente hora de nascimento do menino Jesus.

A vaca e o jumento junto da manjedoura conforme representado nos presépios, resulta de uma simbologia inspirada em Isaías 1:3 que diz: "O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não têm conhecimento, o meu povo não entende.” Não há nenhuma informação fidedigna que prove que havia animais junto do recém-nascido Jesus. A menção de "um boi e de um jumento na gruta" deve- se aos Evangelhos Apócrifos, conjuntos de histórias mais ou menos fantasistas, que começaram a ser escritas desde o 2.º Século

O Nascimento de Jesus

Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, o Grande, que os romanos haviam designado para governar a Judéia. Os calendários são contados a partir do ano em que se supõe ter nascido Jesus, mas as pessoas que fizeram essa contagem equivocaram-se com as datas: 

Herodes morreu no ano 4 a.C., de modo que Jesus nasceu 3 anos antes, a quando dos censos do povo Judeu, que ocorreu, exatamente, 1 ano após os censos dos outros povos também subjugados ao poder Romano. Estes censos ocorreram para facilitar aos Romanos a contagem do povo e a respectiva cobrança dos impostos. Os Judeus sempre se opuseram a qualquer tentativa de contagem, por essa razão, esta ocorreu um ano depois de ter ocorrido nos povos vizinhos. Desde o século IV, os cristãos festejam o Natal, ou nascimento de Cristo, no dia 25 de Dezembro. Esta foi uma adaptação das festas ao deus Sol dos povos pagãos, adquirida pelos Romanos. A data real ainda é incerta. 

Como foi o nascimento na estrebaria?

A imagem que fazemos ao olhar para os presépios é "adocicada". Uma estrebaria é suja, escura, mal cheirosa, enfim o pior lugar possível para uma criança nascer. Uma criança que venha a nascer hoje no meio da rua de uma cidade brasileira virá ao mundo em condições melhores do que Jesus teve.

O berço onde Jesus foi colocado (uma manjedoura) não passava de um cocho, onde os animais comiam - nada edificante.

Os pastores apareceram por lá, viram o menino e louvaram a Deus. Agora, os pastores, na época de Jesus, estavam em muito baixo nível na escala social. Eram considerados homens grosseiros e sujos. A imagem "bonita" do pastor somente apareceu depois, quando Jesus chamou a si mesmo de "bom pastor". 

Portanto, na época daquele nascimento, seria até vergonhoso para José relatar para seus amigos que o recém nascido foi visitado por pastores.

Os reis magos visitaram Jesus sim e lhe levaram presentes - ouro, incenso e mirra. Mas não quando Jesus ainda estava na manjedoura, como mostram os presépios, e sim bem depois, quando a família de José já tinha arranjado uma casa para morar (Mateus capítulo 2, versículos 1 a 12).

Por que Jesus era chamado "Nazareno" e não" Belemita"?

Naquela época, as pessoas eram identificadas (para evitar homônimos) pelo nome do pai e pela profissão dele - por exemplo, Jesus, filho de José, o carpinteiro. Às vezes era usado também o local onde a pessoa tinha nascido - por exemplo, Maria de Magdala (ou Magdalena). 

Jesus ficou conhecido como "Nazareno" embora tenha nascido em Belém, pois foi criado em Nazaré, pequena vila da província romana da Galiléia. Por isso também era conhecido como "Galileu". 

Tudo isso comprova que Jesus nasceu em Belém quase como por acidente mas não tinha qualquer identidade com aquela cidade. 

O milagre do nascimento de Jesus

A forma como Jesus nasceu foi a maneira que Deus encontrou de entrar na humanidade na pele de um homem como qualquer outro. No meu entendimento, não há uma explicação científica, física ou lógica de como ele foi concebido, a não ser pela fé (Hebreus 11.1 NVI).

A verdadeira divindade

Em nenhum momento a Bíblia apresenta Maria como sendo uma divindade. Na verdade, Jesus é mostrado como "Filho do Altíssimo" e Seu reino não terá fim (Lucas 1.32,33).

O ENCONTRO DE ANA COM JESUS

Lucas 2:25-27,36 e 37 - Lucas deixa claro que o encontro de Simeão e Ana com Jesus não foi simples coincidência. Eram pessoas que aceitaram a direção do Espírito Santo durante toda sua vida.

Pouco sabemos a respeito de Ana, mas o que Lucas nos informa sobre ela é muito importante. Primeiro, era uma viúva. Portanto, da mesma forma que os pastores, pertencia ao grupo de desprezados pela sociedade. Mas sua situação não importava para Deus, que confiou a ela a super-importante mensagem do evangelho. Sendo viúva e pertencendo a uma baixa classe social, Ana conhecia bem o sofrimento. Mas isso não a tornava uma pessoa amargurada ou ressentida. Em segundo lugar, Ana era idosa. Mas nunca perdera a esperança.

JESUS E SUA ENCARNAÇÃO

A encarnação foi o meio pelo qual Jesus Cristo se fez homem. A palavra significas “ em carne” e o método da encarnação foi um nascimento virginal. Mesmo que  tem existido debate sobre o significado da palavra “virgem” em Isaías 7.14, não há dúvida que  a citação daquela profecia que faz o Novo Testamento é “virgem” (Mateus 1.28) e, além do uso de um feminino , singular, em Mateus 1.16 mostra que o nascimento de Jesus se relacionava exclusivamente com Maria e não com José. A Bíblia diz somente que o Espírito Santo veio sobre Maria para engendrar o menino em seu interior (Lucas 1.35).

Ao considerar a encarnação devem admitir-se duas verdades importantes:

Cristo foi ao mesmo tempo, e num sentido absoluto, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

Ao tornar-se carne, ainda que deixou de lado sua Gloria, em nenhum sentido deixou de lado sua deidade. Na sua encarnação Ele reteve cada atributo essencial de sua deidade. Sua deidade total e completa humanidade é essencial para sua obra na cruz. Se Ele não tivesse sido homem, não poderia ter morrido; si ele não tivesse sido Deus, sua morte não teria tido tão infinito valor.

João declara (João 1.1) que Cristo, quem era um com Deus e era Deus desde toda a eternidade, se fez carne e habitou entre nós (1.14). Paulo, tal como João, declara que Cristo, quem era a forma de Deus, tomou sobre si mesmo a semelhança de homens (Filipenses 2.6,7);  “...aquele que se manifestou em carne...” (I Timóteo 3.16); Lucas, de forma  mais detalhada, apresenta o fato histórico de sua encarnação. (Lucas 1.26-38).

CONCLUSÃO

Jesus não nasceu só para dizermos "Que lindo, nasceu o Messias!", mas, para pregar o seu evangelho, anunciar a paz, falar do Reino de Deus, dar a vida, fazer valer a antiga Lei e aperfeiçoá-la (Mateus 5.17; 6.33; João 10.10; 14.27). Ele veio também para eliminar toda a cerimônia antes realizada nos tempos antigos para que o homem se chegasse até Deus, como nos tempos do Tabernáculo, por exemplo, onde haviam muitas considerações a serem observadas antes da comunicação do homem com Deus (cf. Levítico 1; 17.11; Hebreus 9.22).

Prof. Pr. Adaylton de Almeida Conceição – (Th.B.Th.M.Th.D.)
Facebook: Adayl Manancial

BIBLIOGRAFIA

Adaylton de Almeida Conceição - Jesus e sua Encarnação - Ed. Manancial.
Alexandre dos ReiS - O Nascimento de Jesus Cristo 
World Missionary Press - A Surpreendente Vida de Jesus Cristo

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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema

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