CGADB - 7a. AGE - Pastores votariam na chapa fechada?
A proposta da Comissão de reforma
do Estatuto da CGADB pretende suprimir direitos básicos dos Convencionais.
O
edital de reforma prevê mudança no Artigo 7º para retirar o direito de votar e ser votado através de
emenda supressiva ou modificativa. Se a chapa fechada for aprovada o
convencional perderá o direito de votar na pessoa. Será obrigado votar na
chapa.
Vamos supor que um convencional queira votar no Presidente da chapa 1,
mas nessa chapa tem um divorciado como primeiro vice ou um candidato a 2º
Tesoureiro que já se envolveu em escândalos sexuais. O convencional entende que
esses dois não são dignos do seu voto. Entretanto terá que votar na chapa fechada.
Não terá opção para escolher os melhores entre as diversas chapas como é
atualmente.
Outro direito básico que será suprimido
é o direito de indicar seu próprio nome na inscrição para concorrer a cargos da
Mesa Diretora da CGADB.
Se o pretendente tentar protocolar seu nome para
concorrer terá que ser escolhido antes por uma cabeça de chapa. Caso não seja
escolhido o mesmo estará alijado do processo eletivo. A menos que tenha recursos para viajar o Brasil inteiro
captando pessoas para formar um chapa arregimentando 38 nomes conhecidos. Sendo
doze na região sudeste e seis de cada região para concorrer a Mesa e seus
suplentes incluindo o Conselho Fiscal. Esse projeto de peregrinação e
articulação ficará inviável para o aspirante ao cargo. O que acarretará sua desistência.
Se não for Presidente de um grande Ministério, detentor de milionários recursos
para montar uma chapa no afã de convencer outros a aderir com chances
probatórias de um em um milhão, qualquer tentativa inviabilizará o projeto.
A chapa fechada além de fomentar
a elitização da concorrência matará no ninho o sonho de milhares de pastores
que no futuro, jamais terão a mínima chance de pelo menos concorrer a algum
cargo na CGADB. Somente os escolhidos pelos detentores que estão na cabeça da
chapa terão a chance de concorrer.
Quanto à terceira via que é um sonho de
muitos, ficará totalmente inviável. Gerando assim uma polarização sem
precedente na CGADB com a formação de dois polos maniqueístas. Um polo dirá: ou
sou do bem e o outro é do mal. O outro polo dirá a mesma coisa.
A vantagem de
permanecer como está, traz enriquecimento de representatividade na Mesa. Nossa
Mesa diretora hoje é formada de pastores de diversos níveis sociais, culturais e
intelectuais. Inclusive, vários pastores que eleitos por outra chapa, hoje estão na
Mesa Diretora. Essa diversidade Ministerial será inviável com a chapa fechada.
Os valores devem ser aproveitados. E eles sempre estarão nas duas ou três
chapas.
Os pioneiros nacionais como Macalão, Cicero
Canuto, Alcebíades, Túlio Barros, José Pimentel, João Batista, e o próprio
Pastor José Wellington não aceitavam a chapa fechada. Eles votavam primeiro
para Presidente e depois acomodavam o derrotado para Presidente em algum outro
cargo da mesa para que não houvesse ressentimentos.
Por mais de cem anos a
chapa aberta ajudou na diversidade de opiniões e deu oportunidades para todos.
Não há razão para mudar isso agora. Existem muitos outros temas importantes
para ser reformado. Votar na chapa fechada é votar contra o próprio votante,
suprimindo direitos já adquiridos ao longo da história.
Pastor Presidente da AD Santos Ministério do Belém
Tá parecendo voto de cabresto! Coisas dos politicos coronéis la do Nordeste,que absurdo!
ResponderExcluirSE FOR MESMO DESTA FORMA EM QUE ACABEI DE LER,COMO CERTOS HOMENS QUE SE DIZEM SER
ResponderExcluir""homens de DEUS"",FICA ALHEIO A ESTA SITUAÇÃO.
ALGUEM TEM QUE LEVANTAR E FAZER ALGUMA COISA.