sexta-feira, 12 de maio de 2017

Universidade brasileira abre centro que questiona a evolução


Mackenzie de SP inaugura Núcleo de Ciência, Fé e Sociedade


A Universidade Presbiteriana Mackenzie, é uma das mais tradicionais de São Paulo. Ela acaba de inaugurar um núcleo de ciência, fé e sociedade. Entre seus objetivos declarados estão a realização de pesquisas sobre a chamada teoria do Design Inteligente (DI).
Devido à parceria entre a universidade brasileira e o Discovery Institute, nos EUA, o novo centro foi batizado de Núcleo Discovery-Mackenzie. A instituição americana está entre os principais promotores da causa do DI e vem tentando ver essa perspectiva ensinada em escolas públicas em paralelo com a teoria da evolução.
Para os defensores do DI, os seres vivos são tão complexos que suas estruturas – ao menos parte – foram projetadas por algum tipo de inteligência. Contudo, a maioria dos tribunais dos EUA consideram que seus pressupostos são muito semelhantes ao criacionismo bíblico. Portanto, ensinar DI violaria a laicidade do Estado.
O teólogo e pastor presbiteriano Davi Charles Gomes, chanceler do Mackenzie, destaca que “Nossa instituição é confessional, o que significa que ela tem uma visão segundo a qual o mundo tem um significado transcendente. E não existe ciência que, no fundo, não reflita também sobre coisas transcendentes.”

Complexidade irredutível


“Complexidade irredutível” é um dos termos comumente usados pelos defensores do DI. O termo costuma ser aplicado a estruturas biológicas que, em geral, têm escala celular ou molecular e apresentariam organização tão intrincada que não poderiam ter surgido de forma gradual e não guiada, contrariando, portanto, o que diz a teoria da evolução.
O químico Marcos Eberlin, pesquisador da Unicamp, coordenará o núcleo recém-inaugurado. Ele é presidente executivo da Sociedade Brasileira do Design Inteligente.
Eberlin explica que o objetivo é promover a “avaliação crítica das duas possibilidades” (teoria da evolução e DI). Esse debate, reclama, é barrado pela maior parte da comunidade científica.
“O problema é que a academia fechou a questão e não abre brecha para nenhum debate: só existe matéria, energia e espaço no Universo e acabou. Não é assim, os debates é que tornam a ciência divertida”, sublinha.
O professor faz a ressalva que, embora muitos de seus membros sejam evangélicos, o movimento não impõe uma linha religiosa ou filosófica única. “Tem gente que acha que o design vem dos ETs, outros falam de um Grande Arquiteto do Universo, como os maçons, ou um espírito evoluído, como os espíritas”, justifica.
Com informações Folha

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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema

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