quinta-feira, 14 de abril de 2011

CGADB - 40a.AGO - Aprovado novo casamento de pastor divorciado, por infidelidade




Divórcio para ministros do Evangelho, membros da CGADB só poderá ocorrer em caso de infidelidade conjugal. E dessa forma, o mesmo poderá contrair núpcias novamente.
“O ministro vítima de infidelidade conjugal… poderá contrair novas núpcias, respeitados os princípios bíblicos, que norteiam a união conjugal”, conforme estabeleceu o Senhor, em Mateus 5.31-32 e 19.9 (“Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério”; “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério”). Porém, cada caso deve ser definido pelas convenções regionais, dentro dos termos acima aprovados.
Esta decisão deverá regularizar a situação de ministros na situação. No caso de divórcio provocado por iniciativa da esposa, com base em 1Coríntios 7.15 (“Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não esta sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz”), o ministro poderá permanecer ou não na função ministerial, a depender da convenção regional, da qual é filiado, mas com todo o direito de defesa, com condições de recorrer à mesa diretora da CGADB.
O artigo 3º permaneceu intacto: a “CGADB não reconhece, no âmbito da vida ministerial de seus membros, a situação de união estável”.
Quanto ao pastor, membro da CGADB, “que acolher ministro divorciado, sem a observância do disposto na presente Resolução, será responsabilizado disciplinarmente, no âmbito desta Convenção Geral”.
Fonte: Fronteira Final - Pr. Antônio Mesquita

11 comentários:

  1. Pr. Carlos,

    Como fica o caso das Convenções que não aceitam de jeito nenhum pastores divorciados, Mesmo em caso de adultério por parte da esposa?

    De que forma vai se provar que a separação foi por adultério? Flagrante? Ação judicial? gravação extra judicial? testemunhas? confissão?

    Foi debatido estes aspectos?

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  2. Caro amigo e pastor Robson Aguiar,

    Graça e Paz!

    Infelizmente, também não pude ir a Cuiabá. Estou cobrindo o evento à distância, através de informações diversas e sites e blogs amigos.

    Logo, logo saberemos e daremos mais iformações, porém, entendo que a CGADB lavou as mãos e "passou a bola" de um a vez por todas para as convenções regionais.

    Oremos!

    Um grande abraço!

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  3. E como fica a esposa que for traída? muito machismo nessa convenção......... interpretam a Bíblia de uma maneira que dá a entender que na infidelidade conjugal somente os homens é que são vítimas. Prestem atenção! fica aqui meu protesto! vamos rever esse conceito.....

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  4. Pr. Carlos,
    Permita-me responder ao Anônimo. No caso de adultério por parte da esposa, o esposo poderá se separar dela. Sendo ele pastor, não será excluído por isso. Se não for pastor, poderá nesse caso ser apresentado para tal, sem impedimento.
    Como o assunto diz respeito a ministros, o foco não se estende a esposa, pois nas Assembléias de Deus, até o momento, não há consagração de mulheres ao pastorado. Portanto, não há preconceito na questão debatida, pelo contrário, está se dizendo, que nenhum candidato ao ministério poderá ser apresentado, se for divorciado por qualquer motivo que não seja adultério.
    Já as esposas que forem traídas poderão da mesma forma se divorciar do esposo.

    Abraços!

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  5. Olá amigo e pastor Robson Aguiar,

    Shalom!

    Grato pela participação. Sua resposta está corretíssima.

    Um grande abraço!

    Seu conservo,
    Pr. Carlos Roberto

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  6. Pr. Carlos Roberto e Robson Aguiar.

    Sei que o assunto é referente a ministros, mas uma pessoa que se divorciou (não por infidelidade) e casou novamente. Sei que houve o pecado e é necessário o arrependimento e a busca pelo perdão.
    Contudo, fica uma dúvida: Esta pessoa precisa se separar do atual conjuge para obter o perdão de Deus?
    Não estou falando de pastor, mas de um simples membro.

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  7. Caro Robson Aguiar, eu não fui claro....... eu quis dizer sobre a esposa de um pastor...... se ela for traída? como ficará a situação desse pastor?

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  8. Caro Anônimo,

    Continuo afirmando que independente do cargo do marido, a mulher tem direito ao divórcio. Agora o que acontece com ele, vai depender da Convenção estadual a que ele pertence.
    Na CADEESO, por exemplo, convenção a que eu sou filiado, se o pastor pecar por adultério, fica excluído por dez anos.
    Não podendo nesse período exercer a função de pastor.
    Abraços!

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  9. Robson Aguiar,


    tá explicado.

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  10. É muito estranho tudo isso. Ninguém por livre e espontânea vontade diz: vamos nos divorciar. Se houve divórcio, alguma coisa aconteceu de ambas as partes. Alguém deixou a desejar. Eu não concordo de maneira nenhuma que um pr. divorciado continue no cargo. Que conselhos terá esse pr. pra alguem que tiver problemas no casamento? É por isso que as coisas estão desse jeito. Estamos próximos do acerto de contas.

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  11. Na Assembleia de Deus as mulheres não são consagradas, mas têm o ministério de Círculo de Oração e Comissão de Visitas. Acontece, muitas vezes, que elas sofrem traição e abandono por parte dos esposos. Alguém poderia responder por que estas mulheres traídas não podem trabalhar nesses grupos?

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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema

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