Em troca de apoio à reeleição da presidente, religiosos exigem compromisso de que ela não apoiará a flexibilização da lei sobre aborto nem dará "privilégios" aos homossexuais.
A Confederação dos Conselhos de Pastores Evangélicos do Brasil (Concepab) começou a elaborar uma pauta unificada e um calendário de reuniões com os pré-candidatos à Presidência para iniciar um diálogo sobre temas polêmicos, como o aborto. Ao final, discutirá um eventual apoio nas eleições.
Um grupo de líderes evangélicos garante ter feito a diferença na vitória de Dilma nas eleições de 2010. Às vésperas do primeiro turno, a petista caiu nas pesquisas, em razão de comentários espalhados nos templos de que ela aprovaria o aborto e o casamento gay. Entraram em ação religiosos como os senadores Marcelo Crivela (PRB-RJ), da Igreja Universal; Magno Malta (PR-ES) e Walter Pinheiro (PT-BA), da Igreja Batista; e o então deputado e bispo Robson Rodovalho (PR-DF), da Sara Nossa Terra.
Eles atraíram também a Assembleia de Deus, do ramo Madureira (o outro, Belém, apoiava o tucano José Serra). Dilma assinou um compromisso, selou sua aliança com os evangélicos e venceu. Agora, esse mesmo grupo, atuante junto às bancadas evangélicas da Câmara e do Senado, mostra-se disposto a caminhar ao lado da petista, mas quer garantias de que ela não apoiará a flexibilização na legislação sobre o aborto nem dará “privilégios” aos homossexuais.
No final do ano passado, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, orientou os governistas a barrarem o projeto sobre a criminalização da homofobia. Pediu para votar a proposta somente depois das eleições. A razão: temor de prejuízos à campanha de Dilma. “Eleição é correção de rota. É um momento para avaliar ganhos e perdas”, observa Rodovalho, ligado à confederação dos conselhos de pastores evangélicos.
Fonte: NOTÍCIAS CRISTÃS
Meu comentário:
"Santa inocência" daqueles que assim pensam. Dilma Roussef prometerá qualquer coisa, como já o fez no passado, agora em troca de apoio à sua reeleição...
Depois... ah... depois é depois.
Da outra vez também prometeu, mas na hora "H" arquivou projetos apenas temporariamente, mudou nomes e siglas, embutiu ou agregou o assunto a outros temas de maneira dissimulada, mas na realidade fez o que quis, como por exemplo o ABORTO. Hoje o aborto ainda é crime, mas qualquer mulher que diga ter tido uma relação sexual indesejada, ainda que tenha sido com seu próprio marido, está autorizada a fazer o aborto, portanto, na prática, por vias vicinais o aborto já está liberado n Brasil
O contrato de união civil entre pessoas do mesmo sexo, através de um manobra jurídica no STF - Supremo Tribunal Federal, driblou o Congresso Nacional e obriga os tabeliões de registro civil, a transformarem os mesmos em casamento.
Na prática, está claro que o governo de plantão está determinado e comprometido com organismos internacionais regidos pela ONU - Organização das Nações Unidas, os quais impõe aos seus signatários a chamada NOVA ORDEM MUNDIAL, ordem esta que está mudando os conceitos de educação, família, etc...
Ora, desejar ser útil à reeleição da nossa Presidenta é um direito, ou melhor, um dever daqueles que, possivelmente, tenham de alguma forma sido beneficiados pelo poder, mas não me venham com essa estória de que Dilma Roussef esteja comprometida com a nossa causa.
A única maneira que os evangélicos tem para contribuir com a manutenção dos valores tradicionais da família e liberdade religiosa, é aumentando o número de parlamentares em todas as casas de leis do país, principalmente na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, e digo mais ainda, zelando por conhecer quem são eles, porque, evangélicos que acreditem em acordos do tipo estampado nesta matéria, por certo também acreditam em Papai Noel, Saci-pererê outras e outras coisitas mais.
Dilma, agora se comprometerá com qualquer coisa, mas depois fará o que bem entender,e o pior, n nossa cara.
Salvo melhor juízo, este é o meu singelo entendimento!
Salvo melhor juízo, esse é o meu entendimento II.
ResponderExcluirAbraços!
Paz do Senhor pastor no simples modo de entender, mesmo que tenhamos 537 deputados federais evangélicos, a única forma de mantermos os valores morais e da família é orando a Deus. As autoridades são constituídas por Deus, mas o poder corrompe, então nos cabe sim, procurar eleger homens e mulheres comprometidos com a Palavra de Deus e orar para que Deus os mantenha firmes e fiéis. Deus o abençoe.
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