segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA - Lições Bíblicas EBD/CPD - Subsídio Teológico


A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA - Lições Bíblicas EBD/CPD - Subsídio Teológico por Adaylton Conceição Almeida


É evidente que desde a assinatura do convênio entre “o homem do pecado” e os judeus, aqueles entre os judeus se oporão e muitos pagarão com a vida pelo seu testemunho à verdade, pois lemos sobre ... as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram (Apoc. 6.9).

Entretanto estas perseguições alcançarão sua expressão máxima somente na metade da semana de sete anos, quando o pacto será quebrado e aquele iníquo, apoiado pelo Falso Profeta, pretenderá ser adorado no templo de Deus, provocando com isso a reação desesperada dos judeus. No fim desse período determinado, o ditador, movido por Satanás e acompanhado por todos os reis e governos, fará seu esforço final para dominar os judeus e afogar no sangue a oposição: invadirá a Palestina e sitiará Jerusalém.

A trindade da maldade no pleno deslocamento de seus recursos com todo poder material, para lograr a vitória definitiva sobre Israel, e ao mesmo tempo, para trazer descrédito e humilhação ao nome de Deus, exaltando em seu lugar o homem  do pecado, que é uma encarnação de Satanás.

O ORIENTE SE DESPERTA

A palavra profética diz: “mas os rumores do oriente e do norte o espantarão (Daniel 11.44); ou seja, neste momento alguma coisa acontecerá ao Norte de Israel e ao Oriente de Israel. Nesta parte se supõe que a se levantará em armas.

Vemos que o livro de Apocalipse começa relatando os passos prévios da batalha de HAR’MEGIDO (ARMAGEDOM) dizendo: “O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates. E a sua água secou-se para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente (Apoc. 16.12.

Os vocábulos usados para “reis do oriente” são, em grego: “ana – toles heliuo”, que literalmente significam: “nascimento do sol”. A Bíblia está faz referencia aos reis, (povo e nações) que virão do onde nasce o sol. E esta, era uma antiga forma de indicar aos povos que vinham ou residiam no oriente. O rio Eufrates nasce na Ásia, ao noroeste da Turquia, e depois de 2.700 quilômetros, desemboca no Golfo Pérsico. Este rio tem figurado através da historia, como o limite entre Oriente e Ocidente.

O rio Eufrates, sempre foi um formidável obstáculo para os exércitos da Antiguidade, e mesmo nos dias de hoje, para qualquer atividade terrestre, apresenta sérios obstáculos de difícil solução.  Entretanto, este grande rio se secará, o que permitirá que se abra uma rota terrestre para que esta potência dormida (China) comece a movimentar suas tropas para o conclave do oriente Médio e contra seus tradicionais inimigos, Rússia. (veja Apoc. 9.14-16).

Atualmente esta nação tem alcançado um tremendo poder humano, militar, tecnológico e político, que praticamente tem obrigado aos países como os Estados Unidos da América e Rússia, a tentar possíveis acordos de paz e cooperação.

A palavra profética volta a dizer-nos no livro de Apocalipse que desta maneira o Anticristo convocará aos exércitos do mundo para a Terra de Israel, para levar a cabo a batalha final contra as forças opositoras (Apoc. 16.13-16). Os exércitos celestiais (Apoc. 19.14) porá fim a esta terrível situação.

Nesta grande batalha o Anticristo e o Falso Profeta, serão agarrados e lançados no lago de fogo e enxofre (Apoc. 19.19-20) Enquanto que o resto da tropa será exterminada pelo Messias (Apoc. 19.21).

Ao terminar esta batalha, que será lembrada como a Guerra de HAR-MEGIDO  (ARMAGEDOM), o Senhor  Jesus firmará seus pés  sobre o Monte das Oliveiras, e este se partirá em dois, tornando-se num grande vale (Zacarias 14.4).

A BATALHA DO ARMAGEDOM

O vocábulo ARMAGEDOM provém de duas palavras hebraicas: HAR (monte, montanha) e MEGIDO – ou MEGUIDO (fortaleza real cananéia, situada na subida norte do Monte Carmelo, na Terra de Israel). Desde Meguido, é fácil dominar o vale de Jezreel, onde – segundo o profeta Joel (cap. 3 ver. 14) o Todo Poderoso levará a cabo um grande juízo sobre todas as nações.

Este juízo porá fim aos sete anos de governo da “Besta de dez chifres e sete cabeças” justa-mente quando o povo de Israel se encontrar clamando ao eterno, pela vinda do Messias, pois se encontrará encurralado pelas forças inimigas (Zacarias 14.2,3).

A batalha do Armagedom, também porá fim ao governo humano sobre a terra, depois de milênios. Já que logo depois da mesma, o Messias e Cristo, instalarão por mil anos, numa terra restaurada para esse fim, seu governo de paz e justiça, desde Jerusalém, junto aos santos e ao povo de Israel (Apoc. 20.4-6).

CONHECENDO UM POUCO A “MEGIDO”

Armagedom, ou Megido, como descreve a palavra profética, também era o nome da atual cidade, ALLEJJUN, e é o vale que os judeus chamam de Planície de Jezreel, que vai do Monte Tabor até junto do Monte Carmelo. O Vale Megido ou Esdraelom também é interpretado como “lugar de tropas” ou “lugar de multidões”.

Armagedom tem sido testemunha de muitas lutas sangrentas no passado, ali foi derrotado Sísara (Juízes 5.8,30), Ocozías (2 Reis 2.27), e ali Josias, rei de Judá, lutou contra Faraó Nicao, do Egito, e esto o matou em Megido ( 2 Reis 23.29). Também foi alí que caíram Saul e seus filhos (Jonatan, Abinadabe e Malquisua), ao lado da montanha de Gilboa (1 Samuel 29.1;  31.1-3). 

A realidade superará a imaginação, e quando as forças federadas e associadas, encabeçadas pelo homem do pecado e o Falso Profeta, acompanhado de todo o poder de Satanás e seus anjos, se encontrarem na batalha decisiva, acontecerá a batalha mais espantosa de todos os tempos, e a morte fará sua devastação, semeando o campo de batalha de cadáveres e inundando o solo de sangue. É o dia do juízo e castigo, porque o Senhor pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo Poderoso (Apoc. 19.15).

A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA

Não há fato mais claramente estabelecido na história do que a "primeira vinda" de Cristo. Mas sua "primeira vinda" não cumpriu todas as profecias associadas com sua "vinda", e é evidente que deve haver outra "vinda" para cumpri-las totalmente. Foi porque os líderes religiosos do tempo de Cristo falharam em distinguir entre as profecias que relatavam sua "primeira vinda" e aquelas que relatavam a sua "segunda vinda" que eles o rejeitaram.

Pedro nos diz isso (I Pedro 1:10,11), que os profetas não perceberam claramente a diferença entre os "sofrimentos" e a "glória" de Cristo. Isto é, eles não viram a existência de um "espaço de tempo" entre a "cruz" e a "coroa", e que a "cruz" precederia a "coroa". Mas nós não temos essa desculpa. Nós vivemos neste lado da "cruz" e podemos sem dificuldade pegar todas as profecias que se cumpriram na "Primeira Vinda" de Cristo e aplicar o restante na sua "Segunda Vinda".  

ENTENDENDO A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

Enquanto que o arrebatamento é uma doutrina do Novo Testamento, que não vemos mencionada no Antigo Testamento (pois a Igreja como tal era um mistério sem revelar-se no Antigo Testamento), a Segunda vinda está firmemente assentada nas páginas do Antigo Testamento.

Provavelmente a primeira das profecias sobre a Segunda de Cristo está em Deuteronômio 30.1-3. Nesta profecia sobre a reunião de Israel novamente na sua terra, se prega  que Israel se converterá  espiritualmente ao Senhor e que então o Senhor “O Senhor teu Deus te fará voltar do teu cativeiro, e se compadecerá de ti, e tornará a ajuntar-te dentre todos os povos entre os quais te houver espalhado o Senhor teu Deus” (Deuteronômio 30.3).  A expressão” fará voltar” indica um ato de intervenção de Deus na situação, e à luz das Escrituras posteriores, se relaciona claramente com a vinda do próprio Senhor Jesus.

Os profetas com frequência falam da vinda de Cristo. Na declaração profética de Isaías 9.6,7  se descreve a Cristo como uma criança que nasceu e ao mesmo tempo é Deus o Todo-Poderoso. Descreve seu reinado sobre o trono de Davi como um reinado que não terá fim. Em Isaías 11 e 12 é feita uma ampla descrição dos resultados da Segunda vinda de Cristo e do estabelecimento do seu reino.

O profeta Daniel no capítulo 7.13,14, nos apresenta uma descrição clara da segunda vinda: eu estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como filho de homem. e dirigiu-se ao ancião de dias, e foi apresentado diante dele”.

O profeta Zacarias no capitulo 14 descreve de forma dramática a Segunda vinda de Cristo,  Então o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações, como quando peleja no dia da batalha. Naquele dia então os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente. E o monte das Oliveiras será fendido  pelo meio, do oriente para o ocidente, e haverá um vale muito grande. E metade do monte se removerá para o norte, e a outra metade dele para o sul (vv. 3,4).

A SEGUNDA VINDA – PROMESSA DE JESUS

O próprio Jesus prometeu: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória" (Mateus 24:30). Apoc. 19:11-12 proclama sobre a Segunda Vinda: "Vi o céu aberto e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e guerreia com justiça. Seus olhos são como chamas de fogo, e em sua cabeça há muitas coroas e um nome que só ele conhece, e ninguém mais."

Aqueles que testemunharam a ascensão de Cristo ao céu após a sua morte e ressurreição ouviram os anjos declarar em Atos 1:11: "Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado ao céu, voltará da mesma forma como o viram subir." A Segunda Vinda é o retorno literal de Jesus Cristo à terra como Rei em poder e glória para governar por mil anos (Apocalipse 20:1-6).

A Segunda Vinda não deve ser confundida com o Arrebatamento. O Arrebatamento se refere a uma época em que Jesus Cristo virá para remover todos os crentes da terra (1 Tessalonicenses 4:13-18, 1 Coríntios 15:50-54).

A Segunda Vinda acontecerá no momento em que o mundo mais precisa de um Rei justo. Apocalipse capítulos 6-18 descreve o fim dos tempos antes da Segunda Vinda de Cristo. O mundo será devastado, milhões de pessoas perecerão e a pessoa mais perversa de toda a história será o governante de todo o mundo. A Segunda Vinda de Cristo dá um fim a tudo isso. Apocalipse 19:15-16 diz: "De sua boca sai uma espada afiada, com a qual ferirá as nações. ‘Ele as governará com cetro de ferro’. Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso. Em seu manto e em sua coxa está escrito este nome Rei dos reis e Senhor dos senhores."

DOIS EVENTOS DIFERENTES

Não podemos escapar ao fato de que duas fases da vinda de Cristo ainda se darão no futuro: uma que surpreenderá até mesmo Sua Noiva e outra que não será uma surpresa para quase ninguém. As duas não podem ser o mesmo evento. Mas onde o Novo Testamento diz que ainda há duas vindas ou fases a serem cumpridas? Todo cristão crê em duas fases da vinda de Cristo: Ele veio uma vez à terra, morreu pelos nossos pecados, ressuscitou dentre os mortos, retornou ao céu e voltará. Contudo, o Antigo Testamento não diz que haveria duas vindas distintas.

Esse fato causou confusão para os rabinos, para os discípulos de Cristo e até para João Batista, que era “cheio do Espírito Santo, já do ventre materno” (Lc 1.15, 41,44), João tinha testificado que Jesus era “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). No entanto, este último dos profetas do Velho Testamento, de quem não havia ninguém maior “nascido de mulher” (Lc 7.28), começou a duvidar: És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11.3).

Somente uma vinda do Messias era esperada. Ele iria resgatar Israel e estabelecer Seu Reino sobre o trono de Davi em Jerusalém. Por essa razão os rabinos, os soldados e a multidão zombaram dEle na cruz (Mt 27.40-44; Mc 15.18-20; 29-32; Lc 23.35-37).

Apesar de todos os milagres que Jesus tinha feito os discípulos, da mesma forma, tomaram Sua crucificação como a prova conclusiva de que Ele não poderia ter sido o Messias. Os dois na estrada de Emaús disseram: ...nós esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir Israel (Lc 24.19-21) – mas agora Ele estava morto. Cristo os repreendeu por não crerem “tudo o que os profetas disseram!” (Lc 24.25).

Este era o problema comum: deixar de considerar todas as profecias. Israel tinha uma compreensão unilateral da vinda do Messias (e continua assim atualmente), que lhe permitia ver apenas Seu reino triunfante e o deixava cego para Seu sacrifício pelo pecado. 

Até mesmo muitos cristãos estão tão obcecados com pensamentos de “conquista” e “domínio” que imaginam ser responsabilidade da Igreja dominar o mundo e estabelecer o Reino de Deus, para que o Rei possa retornar à terra para reinar. Eles se esquecem da promessa que Ele fez à Sua Noiva de levá-la ao céu, de onde ela voltará com Ele para ajudá-lO a governar o mundo.

DISTINÇÕES DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO

A segunda vinda de Cristo é pós-tribulacional e premilenial. A interpretação literal das profecias sobre a Segunda vinda de Cristo aclara não apenas que sua vinda é o prelúdio do estabelecimento do reino de Cristo sobre a terra por mil anos, mas também serve para diferenciar do arrebatamento da Igreja, ou seja, da vinda de Cristo para seus santos.

As descrições da Segunda vinda de Cristo em todas as passagens relacionadas com ela ensinam que sua vinda é PESSOAL. Isso é apoiado pela revelação dos anjos em Atos 1.11, que informaram aos discípulos que estavam olhando para o céu. Assim como Ele havia ido PESSOALMENTE ao céu, voltaria PESSOALMENTE. (Mateus 24.27-31; Apocalipse 19.11-16)

As mesmas passagens que indicam que sua vinda será pessoal, ensinam que será uma vinda CORPORAL. Mesmo que a deidade de Cristo é onipresente e pode estar no céu e na terra ao mesmo tempo, o corpo de Cristo sempre é LOCAL e agora está à destra de Deus Pai. Em sua Segunda vinda, Cristo voltará CORPORALMENTE, tal como subiu ao céu. Veja Zacarias 14.4.

Em contraste como arrebatamento, onde não existe evidência de que o mundo verá a glória de Cristo, a Segunda vinda de Cristo será visível e gloriosa. Cristo mesmo descreveu sua vinda como um relâmpago que resplandece desde o oriente até o ocidente (Mateus 24.27). Assim como a ascensão em Atos 1.11 é visível, sua Segunda vinda será visível, e Cristo “ virá como haveis visto ir ao céu” (Atos  1.11).

A Segunda vinda de Cristo, também é para julgar a terra (Sal. 96.13). Este tema do Juízo das Nações é muito importante recalcar que o mesmo acontecerá mil anos antes do Juízo Final, assim que, entre ume o outro há um espaço de mil anos.

Sabemos que nesse momento, a população da terra estará muito reduzida (Mateus 24.21,22; Daniel 8.24). Vimos que durante a Grande Tribulação houve grandes cataclismos que provocaram muitas mortes.

Uma coisa que nos chama a atenção, é o fato de que no Juízo das Nações (Mateus 25.32), parece ficar claro que o julgamento não será tanto de indivíduos isolados, mas de nações. O texto grego diz “panta ta etne” (todas as nações). Assim que, o propósito deste Juízo é determinar quais as nações que terão parte no Milênio. Muitas nações ingressarão no reino milenial de Cristo sobre a terra, mesmo que não sejam convertidos ( Zac. 14.19).

No que diz respeito a Israel, seu juízo já aconteceu um pouco antes, durante a Grande Tribulação (Ez. 20.34-38; Zac. 13.8,9;  Rom. 2.9). Além disso, Israel é contada como nação confederada. Sempre é apartada ou separada das outras nações (Num. 23.9; Deut. 33.28).

JUÍZO DAS NAÇÕES VIVAS

O Juízo ou Julgamento das Nações Vivas será entre o fim da Grande Tribulação e o inicio do Milênio. Depois dos sete anos de angústia, Cristo descerá para concluir a guerra do Armagedom e, depois de prender o Anticristo e o Falso Profeta (Apoc. 19.20), nosso Senhor irá para o Vale de Josafá, onde dará início ao julgamento daquelas nações que sobreviveram às batalhas da Grande Tribulação (Joel 3.12).  “Suscitem-se as nações, e subam ao vale de Josafá. Pois ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor (Joel 3.12). Este juízo não é o juízo do Grande Trono Branco, este será o juízo de todas as nações que vieram contra Jerusalém ( veja Zacarias 14.6)

LUGAR DO JUÍZO

O juízo acontecerá no Vale de Josafá, que é um lugar tradicionalmente conhecido como um cemitério de judeus. Inclusive, muitos judeus na atualidade, chegam a Jerusalém para morrer ali e ser sepultados no vale de Josafá, pois crêem que ali acontecerá a ressurreição e o Juízo Final (Joel 3.1,1). Cristãos e muçulmanos compartilham a mesma crença e seus túmulos estão situados no lado ocidental do Vale. Seu nome atual é Wady Siti Miriam. É formado pelo Ribeiro de Cedrom (João l8.l) do lado oriental da cidade de Jerusalém. Este juízo é como um “tribunal intermediário” pois muitos desses passarão pelo Grande Trono Branco.

Não nos esqueçamos de que neste juízo, a igreja não é julgada, pois o juízo da Igreja já terá acontecido no TRIBUNAL DE CRISTO, e a Igreja nesta fase, já estará glorificada com Cristo em glória, e nossa função nesse momento será o de Assistente do Grande Juiz.

O que Jesus Fará Quando Ele voltar?

O anticristo será derrotado definitivamente na batalha do Armagedom ou Megido, pelos exércitos celestiais de Cristo em sua segunda vinda (Zacarias 14:1-21). O destino final do anticristo e do falso profeta será o lago de fogo (Apocalipse 19:11-21).

Purificará a Terra. Quando Jesus voltar, virá em poder e grande glória. Nessa ocasião, os iníquos serão destruídos. Todas as coisas corruptas serão queimadas, e a Terra será purificada pelo fogo.

Ele julgará o Seu povo. Quando Jesus vier de novo, julgará as nações e separará os justos dos iníquos ( Mateus 25:31–46). João escreveu o seguinte sobre o julgamento: “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus (…) e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos”. Os iníquos que ele viu, “não reviveram, até que os mil anos se acabaram(Apocalipse 20:4–5).

Ele completará a Primeira Ressurreição. Os que tiverem o privilégio de levantar-se na ressurreição dos justos sairão de suas sepulturas e serão arrebatados para encontrar o Salvador quando Ele vier dos céus.

Depois que Jesus Cristo Se levantou dos mortos, outras pessoas justas que haviam morrido também ressuscitar ( Mateus 27:52–53). Depois, no arrebatamento da igreja, muitos santos que dormiam também ressuscitaram. Esses fazem parte do segundo grupo da primeira ressurreição. Agora, no fim da Grande Tribulação de Cristo, teremos o terceiro grupo da primeira ressurreição.

PASSOS FINAIS

O profeta Zacarias mostra o ponto geográfico exato da Segunda vinda de Cristo, confirmando a declaração de Atos 1.9-11. Primeiramente o Senhor irá destruir a besta com seu exército, que tentará lutar contra ele. Depois lançará seus chefes vivos no lago de fogo, matando os outros seguidores (Apoc. 19.20,21).

Cristo, com sua poderosa intervenção, é a “pedra que foi cortada, sem mão, a qual feriu a imagem (figura do domínio gentil através dos séculos) “Daniel 2.34”.

Ai em ARMAGEDOM ficará terminado o processo do TEMPO DOS GENTIOS, prefigurado pela imagem de ouro, prata, metal, ferro e barro misturado (Daniel 2.31-33).

A volta de Cristo será um evento grandioso e visto internacionalmente por aqueles que estiverem vivos no final da grande tribulação.

Se em sua primeira vinda Ele manifestou-se como um homem comum, sofrendo todas as implicações físicas dessa condição desde o seu nascimento, no segundo advento Ele aparecerá na sua real condição divina, com grande poder e glória, no comando formado por miríades e miríades de anjos.

Pr. Dr. Adaylton Conceição de Almeida (Th.B.;Th.M.;Th.D.;D.Hu.)

Pr. Dr. Adaylton de Almeida Conceição foi Missionário no Amazonas e por mais de 20 anos exerceu seu ministério na Republica Argentina, é Bacharel, Mestre e Doutor em Teologia, Escritor, Professor Universitário, Pós-graduado em Psicanálise e Ciências Políticas, membro da Academia de Letras Machado de Assis de Brasília, Diretor da Faculdade Teológica Manancial

Facebook: adayl manancial

BIBLIOGRAFIA
Adaylton de Almeida Conceição – Introdução à Escatologia Bíblica
Jonerikson Santana/Jesiel Rodrigues – A Segunda Vinda de Jesus
Gary Fisher – A volta do Senhor

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Point Rhema

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