sábado, 31 de dezembro de 2016

"Os EUA abandonaram Israel", diz rabino sobre decisão da ONU


Resolução da ONU apela para o fim das construções em áreas conquistadas por Israel após a Guerra dos Seis Dias, em 1967

Os Estados Unidos abandonaram Israel e, agora, a nação precisa depositar sua confiança apenas em Deus, disse o rabino israelense Yitzhak Yosef nesta quarta-feira (28), quando Washington condenou os assentamentos israelenses na Cisjordânia .
"Às vezes, precisamos ser lembrados de cima que não podemos contar com ninguém além de nosso Pai, que está no céu", disse Yosef no Muro das Lamentações. "Até a América nos abandonou na semana passada na ONU".
"Não devemos esquecer que os corações dos reis e líderes estão nas mãos do Senhor, e não podemos contar com ninguém, senão com o Senhor", acrescentou.
A prefeitura de Jerusalém anunciou que vai aprovar nesta quarta-feira (28) a construção de 600 novas unidades habitacionais no lado oriental da cidade, que é considerado um território palestino.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a decisão é uma resposta à resolução que o Conselho de Segurança da ONU aprovou na última sexta-feira (23), declarando ilegais os assentamentos israelenses.
Nesta quarta-feira (28), o secretário de estado John Kerry fez um discurso de mais de uma hora justificando a abstenção dos Estados Unidos no conselho da ONU. Ele disse que, há décadas, todos os governos americanos defenderam que a única solução possível para aquela região é que os dois lados aceitem que há dois estados, dois países diferentes: Israel e Palestina.
Por outro lado, o presidente eleito Donald Trump já deu sinais de que não vai manter essa postura. “Nós não podemos deixar que Israel seja tratado com tanto desdém e desrespeito. Aguente firme, Israel, dia 20 de janeiro já está quase chegando”, escreveu ele nas redes sociais.
Por que a decisão prejudica Israel?
Os assentamentos judaicos são comunidades civis estabelecidas nos territórios ocupados por Israel. Hoje, mais de 600 mil israelenses vivem nesses territórios, que foram conquistados pela nação durante a “Guerra dos Seis Dias” – conflito armado entre Israel e países árabes, como o Egito, a Jordânia e a Síria, em 1967.
No conflito, Israel saiu vitorioso e conquistou as regiões do Sinai, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, das Colinas de Golã (na Síria) e da região oriental de Jerusalém.
Diante da vitória israelense, cerca de 50 mil palestinos fugiram para países vizinhos. Na ocasião, Israel iniciou a colonização dos espaços deixados, fixando milhares de judeus nos territórios ocupados. Os militares incentivaram, então, a colonização da Cisjordânia, acreditando que a povoação judaica reduziria as ameaças a Israel.
A ONU determinou a devolução das áreas ocupadas, mas Israel exigiu que os países árabes reconhecessem sua existência e não aceitou retornar às terras. Os palestinos, por sua vez, querem proclamar na Cisjordânia e na Faixa de Gaza um estado que tenha como base as fronteiras de 1967. Para isso, exigem uma retirada israelense de todos os territórios ocupados desde junho daquele ano.
Em resumo, a atual resolução da ONU apela para um fim completo de todas as construções em áreas conquistadas por Israel após a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Fonte: CPAD News

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Point Rhema

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