segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Google demite engenheiro após ele dizer que homens e mulheres são diferentes


James Damore escreveu carta em que 'causas biológicas' explicam falta de representação igual de mulheres em posições de liderança.

James Damore, o engenheiro demitido pelo Google após emitir opiniões contra a diversidade de gênero na companhia, entrou com um processo trabalhista contra a empresa na segunda-feira passada (7), informou o site "Business Insider".
Os advogados não quiseram dar detalhes sobre a reclamação do ex-funcionário. Os registros da ação no site da NLRB também não especificam os argumentos para a ação. Apenas dão a classificação geral de que o processo é classificado como "posicionamento coercitivo (ameaças, promessa de benefícios, etc)”.O site do Conselho Nacional de Relações de Trabalho (NLRB, na sigla em inglês) lista um processo contra o Google, registrado nesta segunda. O documento indica que a defesa do Google nesse caso é feita banda de advogados Paul Hastings LLP. A firma de advocacia confirmou ao "Business Insider" que a ação foi mesmo movida por Damore.
Ainda na segunda à noite, Damore havia dito à agência de notícias Reuters e ao jornal "The New York Times" que entraria com uma ação em que acusava a direção do Google de tentar silenciá-lo.
O engenheiro de software sênior James Damore confirmou à agência de notícias da Bloomberg que foi demitido por "perpetuar estereótipos de gênero".
Na carta de 3 mil palavras, o ex-funcionário afirma que: "As opções e as capacidades de homens e mulheres divergem, em grande parte devido a causas biológicas, e estas diferenças podem explicar por quê não existe uma representação igual de mulheres (em posições) de liderança".
A carta
James Damore escreveu que as aptidões naturais levam homens a ser programadores de informática, enquanto mulheres são mais inclinadas "aos sentimentos e à estética que às ideias", o que as leva a escolher carreiras nas áreas "social e artística".
"Não é um ponto de vista que a empresa e eu mesmo respaldemos, promovamos ou incentivamos", respondeu em um e-mail aos funcionários Danielle Brown, diretora da área de diversidade, que trabalhava na Intel e foi contratada pelo Google há apenas um mês.
De acordo Brown, o debate interno na empresa está estimulado pelos "princípios de igualdade no emprego, que podem ser observados em nosso código de conduta, nossas políticas e nossas normas antidiscriminatórias".
Mas ela destaca que o Google sempre defendeu "uma cultura na qual aqueles que têm pontos de vista diferentes, inclusive políticos, sintam-se seguros de poder expressá-los".
Fonte: (G1) via Gospel Geral

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Point Rhema

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