O juiz federal Sérgio Moro anunciou que aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para ocupar o posto de ministro da Justiça, e a repercussão do anúncio levou lideranças evangélicas a comemorarem o passo que pode ser o primeiro grande avanço no combate à corrupção em escala mais ampla, para além da atuação da Operação Lava-Jato.
O presidente eleito afirmou que a condição imposta por Moro para deixar a magistratura e aderir ao cargo de ministro foi liberdade para atuar e combater as práticas criminosas em toda estrutura de governo e no âmbito privado, como empresas e facções comandadas de presídios.
"Conversamos por uns 40 minutos e ele [Moro] expôs o que pretende fazer caso seja ministro e eu concordei com 100% do que ele propôs. Ele queria uma liberdade total para combater a corrupção e o crime organizado, e um ministério com poderes para tal", disse Bolsonaro.
"É um ministério importante e, inclusive, ficou bem claro em conversa entre nós que qualquer pessoa que porventura apareça nos noticiários policiais vai ser investigada e não vai sofrer qualquer interferência por parte da minha pessoa", acrescentou o presidente, de acordo com informações do G1.
Sérgio Moro justificou sua decisão com uma rápida declaração: "Após reunião pessoal, na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite. […] A perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão", afirmou o juiz, que espera "consolidar os avanços contra o crime e a corrupção e afastar riscos de retrocessos por um bem maior".
"Golaço"
Parlamentares da bancada evangélica reeleitos para a próxima legislatura comentaram o acerto entre Bolsonaro e Moro, exaltando o simbolismo que o anúncio traz com a perspectiva de ampliar a ação do governo contra a corrupção.
O pastor Marco Feliciano (PODE-SP), amigo pessoal do presidente eleito, comentou em tom de brincadeira que o Brasil terá "dois mitos num mesmo governo", e acrescentou a reputação irretocável do juiz federal: "Moro tem moral e competência. Foi um golaço", disse.
O pastor e deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), filiado político de Silas Malafaia e também reeleito, lembrou que os partidos de esquerda tentarão construir uma narrativa de parcialidade na atuação de Sérgio Moro durante a Operação Lava-Jato, cujos processos resultaram nas prisões de inúmeros políticos e empresários, incluindo o ex-presidente Lula (PT).
"É um nome popular, que agrada, e tem todas as condições técnicas para fazer um bom trabalho […] Logicamente, tem o mimimi do PT, para fazer um enredo de que foi golpe, e agora eles acabam tendo um pouco mais de justificativa. Fica bom para enredo do PT, mas fica melhor ainda pro governo Bolsonaro, que tomou a decisão que agrada a população. Se fica bom para ambas as partes, fica bom para o Brasil", comentou Cavalcante.
Outro que manifestou satisfação com a nomeação de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça foi o juiz Marcelo Bretas, evangélico, responsável pelo julgamento de ações da Lava-Jato no Rio de Janeiro. "Ao colega e amigo Sérgio Moro, desejo sucesso. Competência profissional e dignidade pessoal não lhe faltam para exercer as maiores funções em nossa República. Minhas orações para que Deus lhe dê sabedoria para superar os novos desafios, paz e felicidade a toda sua família", escreveu no Twitter.
Ao colega e amigo Sérgio Moro, desejo sucesso.
Competência profissional e dignidade pessoal não lhe faltam para exercer as maiores funções em nossa República.
Minhas orações para que Deus lhe dê sabedoria para superar os novos desafios, paz e felicidade a toda sua família.
Competência profissional e dignidade pessoal não lhe faltam para exercer as maiores funções em nossa República.
Minhas orações para que Deus lhe dê sabedoria para superar os novos desafios, paz e felicidade a toda sua família.
Fonte: Gospel+
Bolsonaro não deve se apróximar demais dos pastores brasileiros,pelo fato dos mesmos gostarem de cargos( Que o digam Lula e Dilma), e serem fominha por dinheiro! Tem que vigiar muito!
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