terça-feira, 24 de março de 2020

O coronavírus não representa o fim dos tempos, segundo estudiosos do Apocalipse


Diante do cenário considerado apocalíptico, pastores e estudiosos das profecias bíblicas esclarecem que este ainda não é o fim do mundo.


Mercados saqueados, fronteiras fechadas, economias em crise, pessoas perdendo empregos, famílias em isolamento. Este é o cenário em torno da pandemia de coronavírus, que deixou mais de 300 mil pessoas infectadas em quase todos os países do mundo até esta segunda-feira (23), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Embora a situação pareça ser apocalíptica, escritores e pastores que passaram anos concentrando sua mensagem no Livro do Apocalipse, destacam que este ainda não é o fim dos tempos.

"O Senhor me mostrou até 2026, então eu sei que esse não é o fim dos tempos", diz o pastor americano Chuck Pierce, conhecido por seu ministério profético, em entrevista ao Washington Post.

Segundo uma pesquisa feita pela Pew Research Center, os americanos estão preparados para que o fim do mundo chegue a qualquer dia. Em 2010, 41% dos entrevistados disseram que acreditam que Jesus poderia voltar até 2050.

"Se uma pessoa ignora completamente o que a Bíblia diz sobre o fim dos tempos, ela pode pensar agora: É isso", afirma Jeff Kinley, escritor sobre profecias bíblicas.

Kinley apontou Apocalipse 6:8, que prevê mortes em todo o mundo "pela espada, pela fome, por pragas e por meio dos animais selvagens", e as palavras de Jesus em Lucas 21:11: "Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em vários lugares, e acontecimentos terríveis e grandes sinais provenientes do céu".

"Acho que ele está se referindo a um tempo futuro", disse Kinley. "Eu não acho que isso seja um cumprimento real disso".


A Bíblia é muito específica sobre o que acontecerá antes do fim dos tempos, diz Kinley, e esses eventos ainda não foram revelados. Um deles é o Terceiro Templo em Jerusalém, que deve ser reconstruído primeiro.

Gary Ray, escritor do site de profecias Unsealed, concorda — ele e outros estudiosos do fim dos tempos estão focados no que está acontecendo com locais sagrados em Israel, não com as doenças.

"O foco principal que temos em nossas mentes é Israel. Esse é o relógio profético de Deus. À medida que as coisas progridem neste país, chegamos mais perto do arrebatamento da igreja e depois da tribulação", disse ele.

Ray explica que houve muitas pandemias na história do mundo, e nenhuma delas foi um sinal de um apocalipse que se aproximava. Mas ele reconhece que esta pode ser diferente — por causa de um evento astrológico em 2017 que Ray interpreta como o cumprimento de uma profecia em Apocalipse. "Jesus disse que haveria pestes e grandes sinais nos céus. E com certeza, essas duas coisas estão acontecendo juntas", opina.

Na opinião de Ray, esses presságios deve atrair as pessoas à Bíblia, para que possam se converter enquanto ainda houver tempo. "Deus é um Deus muito gracioso", disse ele. "Ele quer o maior número de pessoas possíveis sejam salvas. Ele está dando sinal após sinal após sinal, e eles são muito claros".

Michael Brown, apresentador do programa de rádio cristão "The Line of Fire" nos EUA, também disse que o coronavírus não é um sinal do fim dos tempos, mas uma boa oportunidade para refletir sobre o que virá. "Eu vejo isso como um teste para ver como reagimos à calamidade e às dificuldades", disse ele.

"Se estamos abalados agora, como vamos reagir quando realmente ficar feroz?"

Fonte: Guiame

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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema

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