“O Islã é um inimigo espiritual. Não é físico”, diz missionário fundador de igrejas

Para evangelizar determinado povo e sua cultura é necessário entender muito bem seus costumes, crenças e valores, obtendo o máximo de propriedade sobre o assunto. Em se tratando do islã, o missionário Daniel Ted, presidente da organização Diálogo Islâmico Cristão (DIC), sabe exatamente como abortar essa questão.

"O Islã é um inimigo espiritual. Não é físico. Não são pessoas. A única maneira de encontrar é a oração e a divulgação. Sem pregar o evangelho, não há capacidade de mudar a mente e o coração das pessoas. Essa é a única esperança", afirma o missionário.

Fluente em árabe, francês e inglês, Ted atuou como Doutor em Farmácia por muitos anos no norte da África, lidando diretamente com os seguidores do islã, muçulmanos devotos que tiveram a oportunidade de encontrar nele uma forma de conhecer a Verdade sobre Jesus Cristo.

Após se especializar também no conhecimento da Bíblia Sagrada, Ted ajudou a implantar quinze igrejas em países de tradição islâmica, se tornando um dos missionários mais capacitados para falar sobre a importância do evangelismo aos islâmicos.

"Se abordarmos problemas espirituais com meios físicos, como política, ou economicamente, não vai funcionar", disse ele, segundo informações do God Reports. O missionário ressaltou que a mudança na mente de quem segue o islã ocorre através do amor demonstrado em nome de Jesus, e não por meio de ações forçadas.

"A maneira de derrotar a ameaça islâmica é evangelizar os muçulmanos com amor", defende o missionário, dizendo que o vínculo evangelístico criado com os muçulmanos ocorre mediante o diálogo acerca das Escrituras Sagradas.

"Fale sobre Jesus e pontos do Alcorão que mencionam personagens da Bíblia. Depois da discussão, por mais quente que seja, ele abraça o homem com quem manteve a discussão", diz Ted, sugerindo que o radicalismo observado em muitos seguidores do islã é vencido quando o amor cristão é demonstrado.

"É por isso que, depois de fortes discussões, quando eu dou um abraço, eles se derretem. Eu já vi isso muitas vezes. E, em alguns casos, vi lágrimas nos olhos deles. Se você começa com apologética ou polêmica, perde a amizade. Começamos com Jesus, e quando eles aceitarem Jesus em seus corações, estarão abertos a outras coisas", conclui.

Fonte: Gospel+