Um homem iraniano que se descreve como um curandeiro da "medicina profética islâmica" prescreveu beber urina de camelo como tratamento para o Covid-19.
Num vídeo que, segundo consta, se tornou viral através das redes sociais, o presidente da Sociedade de Medicina Profética Medhi Sabili instou as pessoas a consumir a urina quando está "fresca e quente".
Sabili foi rapidamente ridicularizado pelos iranianos, muitos dos quais advertiram sobre os perigos desse tratamento.
Em alguns países, como a Arábia Saudita, muitos acreditam que pode curar uma série de doenças. Portanto, o consumo de urina de camelo, assim como de carne de camelo, não é raro em todo o Oriente Médio.
Em vez de "curar", a urina transmite outro tipo de coronavírus
A Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu no ano passado que a urina de camelo era na realidade um transmissor de um vírus da mesma família que o coronavírus chinês que causa a atual pandemia; chamado síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV).
"Ainda que a maioria dos casos humanos de infecções por MERS-CoV tenham sido atribuídos a infecções entre humanos em ambientes de cuidados de saúde, a evidência científica atual sugere que os camelos dromedários são um reservatório importante do MERS-CoV e uma fonte animal de infecção por MERS em humanos", disse a OMS.
As origens do vírus não são totalmente compreendidas, mas, de acordo com a análise dos diferentes genomas do vírus, acredita-se que possa ter sido originado em morcegos e transmitido aos camelos em algum momento do passado distante.
O relatório reafirmou os benefícios nutricionais de outros produtos dos camelos, como a carne e o leite, que podem ser consumidos após pasteurização, cozedura ou outros tratamentos térmicos.
Até se compreender melhor o MERS-CoV, considera-se que as pessoas com diabetes, insuficiência renal, doença pulmonar crónica e pessoas imunocomprometidas têm um elevado risco de contrair doenças graves devido à infecção do MERS-CoV. Estas pessoas devem evitar o contacto com os camelos, beber leite de camelo cru ou urina de camelo ou comer carne que não tenha sido devidamente cozinhada.
Segundo dados recentes, o Irão registrou até agora cerca de 83.500 casos e 5.200 mortes por causa do coronavírus, o que faz dele o oitavo país mais afectado do mundo.
No entanto, muitos duvidam da exatidão das estatísticas oficiais iranianas; segundo algumas estimativas, mais de 30 mil pessoas morreram de infecções por coronavírus no país.
Outros tratamentos islâmicos
Alguns médicos islâmicos tentaram encontrar suas próprias curas para a infecção, com remédios que incluem colocar uma bola de algodão imersa em óleo roxo no ânus, ou deixar cair óleo de melancia amarga nos ouvidos e nariz.
Muitos iranianos também acreditam na eficácia da medicina tradicional iraniana, que se centra principalmente na ingestão de grandes doses de fruta e legumes. Estes métodos são tão populares que o preço destes produtos aumentou desde o início do surto.
Não se conhecem actualmente curas científicas para o coronavírus chinês, nem foi desenvolvida uma vacina.
Estão em curso ensaios em todo o mundo, ainda que não exista uma data fixa para o seu lançamento. Muitos esperam que a vacina atinja uma distribuição maciça até ao segundo semestre de 2021.
Fonte: Gospel Urgente
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داروی جدید ضد کرونا طبق روایات اسلامی: شاش شتر. pic.twitter.com/n6W2NDXgFx— رضا حقيقتنژاد (@rezahn56) April 19, 2020
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Point Rhema