Prefeitura contratou André Valadão para Marcha para Jesus em Paranaguá. "A igreja está aqui para servir a cidade, e não o contrário.", afirmou pastor.
O cantor gospel André Valadão acabou tendo seu nome envolvido em uma denúncia feita pela Associação dos Ministros Evangélicos de Paranaguá (AMEP), cidade do Paraná.
O pastor Irineu José da Cruz Alves, presidente da entidade cobrou da prefeitura maior transparência na contratação do show, previsto para ocorrer no mesmo dia da Marcha para Jesus.
Surpreendentemente, Alves anunciou que a diretoria da entidade não aprova a vinculação do show do artista e as igrejas ligadas à AMEP não estarão no show do cantor, programado para dia 29 de julho.
Ele deixou claro que não é uma medida contra o cantor, mas um protesto pela falta de transparência do pagamento ao cantor, feita por uma empresa privada que venceu a licitação. Contudo, há indícios de fraude no processo e isso não deixaria as igrejas tranquilas.
Segundo foi divulgado, os valores gastos com luz, palco, cadeiras e mesas na festa da cidade chegariam a R$ 5 milhões, valor quase três vezes maior do que o gasto no ano passado. O Ministério Público investiga o superfaturamento.
"A igreja está aqui para servir a cidade, e não o contrário. Por isso optamos por não receber qualquer ajuda da Prefeitura na execução das marchas, que são custeadas há anos pelos próprios fiéis de nossas congregações", ressaltou o pastor em discurso na Câmara de Vereadores da cidade.
Irineu afirmou ainda que essa decisão, primeiramente, é por orientação de Deus, mas também foi tomada "pela falta de transparência por parte dos contratantes e de alguns fiscais desta Casa [referindo-se aos vereadores], quando se negam a elucidar à população o tipo de parceria adotada entre Executivo e iniciativa privada, o que culminou na realização desse evento".
O líder religioso frisou que a AMEP não faz "qualquer tipo de oposição a governos ou partidos políticos e que apenas firma sua posição aos princípios, baseados na palavra de Deus". Mas antes de finalizar seu pronunciamento, salientou que a entidade faz parte do movimento Paraná sem corrupção apoiando a transparência e a fiscalização dos órgãos competentes.
Sem citar nomes, afirmou que repudiava os líderes da Câmara Municipal, "que se denominam às vezes evangélicos, mas que em momentos como esse abrem mão da transparência e da fiscalização necessária para satisfazer a necessidade de informação da população".
Com informações Agora Litoral via Gospel Prime
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema