O envolvimento de cristãos com a política continua causando polêmica no meio evangélico, e para se aprofundar um pouco mais no tema, o pastor Silas Malafaia fez uma live no Facebook na última segunda-feira, por volta das 12h00.
Com o tema "A política é de Deus ou do diabo?", Malafaia disse que usaria "a Bíblia como referência" para expor sua opinião e apontar excessos no raciocínio de quem defende que os cristãos não podem se envolver com a política.
Citando as passagens bíblicas de Romanos 13:7, Provérbios 29:2 e centrando seu argumento em Mateus 22:21, onde Jesus diz "Dai a César o que é de César, e dai a Deus o que é de Deus", Malafaia explicou que a política pode ser maligna se quem estiver fazendo uso dela tiver más intenções.
"Depende de quem está usando. Você sabia que um carro na mão de um bandido é instrumento do diabo, mas um carro na tua mão é instrumento de Deus para socorrer uma pessoa”, exemplificou. "O objeto, as coisas, não são de Deus ou do diabo. Depende de quem usa", acrescentou.
"Agora, eu vou logo começando a dizer aqui: se você acha que a política é do diabo… A política tem a ver com a cidadania. A Bíblia não elimina a cidadania terrena. É isso que o povo de Deus tem que entender. Vamos deixar de ser alienados", disse, aconselhando.
O pastor aproveitou para aprofundar sua percepção a respeito do que a Bíblia diz sobre o tema: "Quando Jesus falou 'dai a César o que é de César, e dai a Deus o que é de Deus', [quis dizer] cumpra suas obrigações como cidadão dessa terra, e cumpra suas obrigações como cidadão dos céus. Ser cidadão inclui direitos e deveres", alertou.
Mais adiante, destacou que a política cerca as pessoas o tempo todo na sociedade, de diversas formas, e que por isso, não há como escapar dela:
"A política é a arte de governar. É o governo. Se você acha que a política não presta, então não entre com ação nenhuma na Justiça por direitos que você tem como cidadão. Você sabia que quando você entra na Justiça reivindicando alguma coisa você está exercendo seu direito de cidadania? Não entra, não, porque você é muito santo, é anjo", ironizou.
"A política é a arte de governar. É o governo. Se você acha que a política não presta, então não entre com ação nenhuma na Justiça por direitos que você tem como cidadão. Você sabia que quando você entra na Justiça reivindicando alguma coisa você está exercendo seu direito de cidadania? Não entra, não, porque você é muito santo, é anjo", ironizou.
Ele quer confundir,O grande erro não estar em cristão se envolver em politica,pois somos sal da terra e luz do mundo, e nesta posição temos que ocupar todos os espaços. O grande problemas estar nos PASTORES,que não foram chamados para isto!
ResponderExcluirEnquanto isto o nepotismo eclesiástico corre solto, as alianças políticas com os "Cunha" da vida continuam a todo vapor, os exorbitantes salários de uns poucos pastores contrastam com um grande número de pastores que passam por dificuldades financeiras, em época de eleições muitas igrejas se transformam em currais eleitorais pra elegerem o "candidato do pastor presidente", etc. Conheço um caso de uma pessoa, até acredito ser de boa índole, que em sua cidade natal e na cidade onde viveu não obteve votos suficientes nem para se eleger como vereador, mas como se tornou genro do Pastor Presidente da convenção, se elegeu a deputado. Uma frase célebre que Billy Graham usou para escapar do assédio dos políticos americanos quando os mesmos foram a sua casa convidar-lhe para ser candidato a presidente dos Estados Unidos, até hoje ecoa naquele país. “EU NÃO VOU DEIXAR DE SER EMBAIXADOR DA PÁTRIA CELESTIAL, PARA SER SIMPLESMENTE, PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS”. Dizem que o Marco Feliciano também pronunciou tal frase, quando ainda era pastor, em uma de suas pregações. Não sei se isto mesmo procede. Ao meu ver pastor que possui algum cargo na liderança de uma igreja, mesmo que seja 3º tesoureiro, não deveria em hipótese alguma se candidatar a um cargo político. Isso valeria também para pastores pregadores itinerantes.
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