quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Corpo de funcionário evangélico que cantava no vestiário da Vale é encontrado

"Ele sempre foi amado por todos. O carinho que ele tinha pelas pessoas era fora do comum. Ele era amado e amava muito o que fazia", conta um familiar

Wilson José da Silva, evangélico de 53 anos, tornou-se conhecido, quando um vídeo em que aparecia cantando ao lado de outros funcionários da Vale nos vestiários da empresa viralizou.

O operador de máquinas era conhecido pela sua fé e teve o corpo identificado após mais de duas semanas do rompimento da barragem.
Casado com Aparecida e sem filhos, Wilson cantava a música "Noites traiçoeiras" com os colegas semanas antes do acidente em Brumadinho. A família de Wilson não sabe confirmar a data exata da gravação, mas afirma que o vídeo não foi filmado no dia do rompimento da barragem.
Carlos Eduardo recebeu a filmagem no fim de semana seguinte à tragédia.  "É meu tio no vídeo. São os olhos dele É de semanas anteriores à tragédia. Um amigo mandou pra gente, ele tinha gravado e nos mandou para consolar a família, ver a felicidade dele no trabalho", conta Carlos Eduardo, sobrinho de Wilson.
"Ele sempre foi amado por todos. O carinho que ele tinha pelas pessoas era fora do comum. Ele era amado e amava muito o que fazia. Sempre comentou que o sonho dele era trabalhar ali (na Vale). Ele achava pouco o que ele fazia. Queria sempre mais. Falava que aquilo era uma família. Era sua segunda família. Infelizmente teve esse acontecido", diz Carlos Eduardo.
Wilson não era o único da família a trabalhar na Vale. Alejandro Braga, pai de Carlos Eduardo, também é funcionário da Vale, assim como outros familiares do sobrinho de Wilson. Alejandro trabalhou na noite anterior ao rompimento da barragem, e deixou a Vale na manhã do acontecido, quando trocou de turno com seus companheiros.
Companheira de trabalho de Wilson José por três anos, a ex-funcionária da Vale Mirian Amorim, de 36 anos, lembra com carinho do colega religioso e de bom coração. Com a voz embargada, a operadora de equipamentos e caminhões contou que o amigo era chamado de "Camarguinho" pelos colegas. "Lá a gente não podia fazer café. Era uma norma de segurança. Ele (Wilson) buscava café para todos. Era o 'amigo do café'. Distribuía café para todos e levava lanches de casa para o pessoal", conta Mirian.
Fonte: JM Notícia
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema

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