Pastor gravou um vídeo intitulado “O que achei da série Greenleaf”, onde critica a narrativa feita pela série focada em uma família evangélica.
O Pr. Lucinho Barreto fez um vídeo em que critica a série Greenleaf, que chega em sua quinta e última temporada na Netflix. Ele começa explicando que a história gira em torno de uma família, cujo patriarca, bispo James Greenleaf, é o líder da Igreja Calvary.
Lucinho diz que "o resumo da trama é muito simples: todas as pessoas, todos os personagens, todos os filhos do pastor, todo mundo da igreja, os funcionários de alto cargo, o próprio pastor e a esposa, os genros cometeram adultério e todos também roubaram".
O líder do Ministério Loucos por Jesus diz que em nenhuma temporada aparece alguém que não pratique esses atos. Ele ressalva que a única "pessoa boa" na trama, uma das filhas do casal Greenleaf, foi a Faith, que morreu, por isso não aparece em escândalos.
"É uma demonização dos homens e mulheres de Deus e é uma obra muito sutil para mostrar que igreja nada mais é do que um lugar para arrancar o dinheiro das pessoas", diz.
Lucinho diz que antes de assistir uma série como esta, "temos que entender a mente da Netflix e do Prime, eles são progressistas, eles são anti-conservadores".
Ele diz que uma série que falasse mal de negros, que praticasse gordofobia, que menosprezasse motoboys seria considerada um "absurdo", mas o mesmo não acontece com Greenleaf, que "coloca pastores, homens e mulheres de Deus, como lixo da humanidade".
Lucinho diz que em qualquer "filme de bandido, os bandidos são menos bandidos que os personagens da série", que foca a história em jogadas políticas, dinheiro e tramas por poder. O pastor diz que "toda vez que surge o nome de Jesus é só para explicar seus erros [dos personagens], para poder enganar outra pessoa".
Líder de Jovens da Igreja Batista da Lagoinha, Lucinho diz que a "série é uma esculhambação com homens e mulheres de Deus". Ele diz que conta nos dedos pastores que se encaixam no perfil de riqueza dos Greenleaf.
Lucinho dá o exemplo de sua cidade, Belo Horizonte, que tem 3 milhões de habitantes e em torno de quatro mil templos evangélicos, perfazendo uma média de 15 mil pastores. "Sabe quantos pastores com dinheiro que eu conheço? Uns 10", diz, explicando que são pessoas cujo padrão não chega nem perto do bispo James Greenleaf.
"Satanás fez um trabalho magnífico de plantar na cabeça das pessoas, inclusive dos crentes, que igreja é 'pequenas igrejas grandes negócios' e usa uma série como essa para descredenciar servo de Deus e para colocar a igreja de Deus no chão".
Lucinho diz que as pessoas assistem uma série como essa e ficam indignadas, mas é preciso lembrar "isso aí nada mais é do que parte da agenda progressista, socialista, esquerdista de colocar todos os conservadores no lixo".
Destruir o exército de Deus
Lucinho lembra que a produtora de Greenleaf é a multimilionária Oprah Winfrey, ex-apresentadora de televisão. "Ela inclusive se diz cristã, mas na série não apresenta um cristão bom", lembra o pastor.
"Na verdade, a série nada mais é do que um fantástico e extraordinário planejamento de Satanás para destruir o exército de Cristo, descredibilizando os seus generais", afirma.
O pastor fala sobre as dúvidas que surgem nas pessoas quanto à igreja, imaginando que ela pode ser uma "arapuca" ou que os homens e mulheres de Deus são "um bando de adúlteros e ladrões". Isso acaba trazendo "desculpas para você justificar sua frieza na fé e abandonar a igreja".
Ele diz que na série todo mundo é um demônio, não salva um. "Homens e mulheres de Deus têm seus erros. Eu não entrei em nenhuma igreja até hoje que não tivesse algum erro ou algum defeito", declara. Lucinho diz que mesmo na "igreja de Jesus", que só tinham 12 pessoas, existia ladrões, como Judas, e infiéis, como Pedro, que negou o mestre.
Lucinho diz que a série também passa uma mensagem de que "igreja grande é do diabo, se ela é pequenininha, aí pode ser que tenha alguma coisa de Deus. É mais uma mentira que eles pregam".
"A gente vai assistindo, consumindo, e deixando [essas informações] entrar. Você pode assistir, mas entenda isso: eles estão pregando uma coisa, mas nós não podemos aceitar essa mentira", finaliza.
Fonte: Guiame
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Não! A série não demoniza "homens e mulheres de Deus". A série apenas mostra a realidade vivida por parte da igreja e suas lideranças ( até acho que pegaram leve diante da realidade que vivemos). Não consigo ver os papos, apresentados na série, entre a família dos "donos" da igreja e não trocar os personagens por lideranças brasileiras. A série mostra a realidade nua e crua de como a "igreja" é vista ,como empresas particulares de suas lideranças, como o bem estar do líder supera as necessidades do povo e como o nome de Deus é blasfemado por estes lobos ( previsto na bíblia). Quem demoniza a igreja não é série e sim os lideres gananciosos que segundo Pedro disse: fariam negócios de vós com palavras fingidas. Cabe a Igreja verdadeira de Jesus mostrar o outro lado da moeda, mostrar que existem lideres sérios que foram chamados para servirem não para dominar e explorar o povo. Criticar a série mostra o lado em que o critico escolheu. se escandalizar com ela mostra o estado a alienação que o povo vive.
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