quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Governo de SP engana Deputados, recebe verba e extingue a Banda Sinfônica do Estado


Desde o final do ano passado, que a Direção e músicos da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, vivem a agonia de uma extinção velada e dissimulada, sem qualquer decreto explícito, através da silenciosa e estratégica retirada desse grupo de excelência, da pauta de programas planejados para o ano de 2017, sob a alegação de falta de recursos na Secretaria de Cultura.

Os músicos se mobilizaram, chamaram a atenção da sociedade, da classe artística, da imprensa, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, onde fizeram grande concerto no saguão principal daquela casa de leis, ocasião na qual, sensibilizaram os Deputados, já no apagar das luzes de 2016, que fizeram um esforço concentrado, unindo as lideranças partidárias de forma unânime, uma coisa rara, e conseguiram remanejar verbas no orçamento de 2017, num montante de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), valor lotado na pasta da Secretaria de Cultura do Estado, no afã de que não se extinguisse um excelente grupo, com 28 anos de história, conhecido no Brasil e no exterior.

Inicialmente se imaginou que a questão estivesse sido resolvida, no entanto, de maneira inesperada, o secretário de cultura, Sr. José Roberto Sadek, decide contingenciar a verba direcionada para "salvação"da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, e publica no Diário Oficial, seu planejamento anual, afastando definitivamente e de forma silenciosa, o grupo da sua programação.

Nada contra os demais grupos, mas a BSESP é quem foi atrás e se mobilizou para conseguir de forma política e administrativa, os recursos que a Secretaria de forma incompetente ou proposital se omitiu em conseguir.

Além de se omitir, optando pela extinção da BSESP, se apropria de forma vergonhosa e dissimulada dos valores que a Banda conseguiu remanejar através dos Deputados Estaduais, para beneficiar outros projetos, os quais por mais dignos que sejam, tais valores não foram para eles remanejados.

Não existe outra explicação, a não ser uma espécie de "bypass" do Governo do Estado na Assembleia Legislativa, o que não deixa de caracterizar também uma desmoralização para com aquela casa, e ou falta de consideração para com os Deputados Estaduais que a compõem, incluindo seu líder,  além do pior, optar pela extinção de um grupo de excelência musical em sua modalidade, sem qualquer explicação que justifique a maléfica ação.

Ouvia-se nos bastidores dessa discussão, ecos de rumores oriundos da Secretaria de Cultura, sôbre o excesso e ou duplicidade de grupos com a mesma finalidade, ora, será que o titular de uma pasta tão importante como é o caso da cultura, não tem conhecimento que cada grupo cumpre o seu papel junto aos demais corpos estáveis, dentro da sua própria e particular modalidade?

Como estamos no "país do futebol", só para elucidar, cada modalidade é uma, infantil, juvenil, adulto, séries Ä", "B"e "C", classes especiais, profissional, masculino, feminino, etc....

Não sabe o senhor secretário de plantão, que na música é a mesma coisa? A saber: Orquestra Sinfônica, Orquestra jazz, Banda Marcial, Musical e Banda Sinfônica, assim como os corais, cada um é responsável pela sua modalidade musical, dentro da sua formação de instrumentos e performance dos arranjos elaborados para aquele tipo específico de som e formação? Até eu que sou leigo no assunto sei disso. Meu Deus.... Que Secretário é esse? Avisem o Governador!

Portanto, até prova em contrário, não é de bom alvitre esse tipo de escolha pessoal sôbre qual grupo se deve extinguir, apagando assim de forma melancólica, uma história escrita com carinho, empenho, esforço e dedicação de músicos, maestros, compositores, arranjadores e apoiadores, pela vontade própria de forças ocultas e isoladas dentro do governo, as quais tomam a sua própria decisão à revelia da vontade da sociedade organizada e até mesmo sem respeitar poderes constituídos, como é o caso da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Será que o Excelentíssimo Senhor Governador Geraldo Alckmin sabe disso, é conivente ou está vendido nessa história?

QUEM PODERÁ AJUDAR A BANDA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO??

SOCORRO!!!!!





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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema

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