Uma ação popular está pedindo que Damares Alves seja afastada do cargo de ministra Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Uma ação popular ajuizada na última terça-feira (12), por dois advogados de Campo Grande (MS) na Justiça Federal está pedindo o afastamento imediato da Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. O caso está na 4ª Vara Federal de Campo Grande.
José Belga Trad e Fábio Martins Neri Brandão alegam no texto da ação que a ministra praticou vários "atos incompatíveis com a moralidade administrativa, a ética e o decoro exigidos para o cargo". Os advogados se baseiam em matérias publicadas pela imprensa recentemente, que supostamente ofenderiam o artigo 37 da Constituição Federal.
De acordo com a ação, Damares "vem demonstrando fazer da mentira uma forma de adquirir autoridade perante seus ouvintes, tornando-se, portanto, perigosa para o exercício do cargo de ministra da Família e Direitos Humanos, já que esse modo de agir de todo censurável pode vir a se tornar uma política de estado".
Para justificar a solicitação do afastamento imediato, os advogados citam como exemplo, uma reportagem da Revista Época, que acusa Damares Alves de ter "raptado" uma criança indígena. Porém a matéria já foi desmentida, não só pela própria indígena adotada (hoje com 21 anos), mas também pelos pais da moça.
Desmentido
Tanto os pais, como a própria Lulu desmentiram a reportagem da revista Época e relataram que a moça passou a morar com Damares em total acordo com a família.
"Foi amor à primeira vista. Ela se apaixonou por mim e depois eu por ela. O resto é tudo mentira", disse a jovem índia.
Já o pai da moça destacou que as acusações contra Damares surpreenderam e ele e sua mulher, porque Lulu foi levada da aldeia com autorização dos pais.
"Ficamos assustados com as mentiras espalhadas. Damares é nossa amiga. Nós autorizamos ela cuidar dela. Lulu vive com Damares com o nosso aval. Nunca fomos impedidos de ver nossa filha, ao contrário. Todos nós somos uma família", disse Piracumã Kamayurá.
Ele ainda disse que a revista Época não teve autorização para usar a imagem da vó de Lulu na capa de sua edição para exibir a reportagem sobre o suposto "rapto" da menina.
Fonte: Guiame
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Muito obrigado pelo seu comentário!
Sua participação dá solidez a esta proposta, no entanto preste atenção:
É EXPRESSAMENTE PROIBIDA A POSTAGEM DE COMENTÁRIOS DISCRIMINATÓRIOS, RACISTAS, QUE OFENDAM A IMAGEM OU A MORAL OU DESRESPEITEM A LEGISLAÇÃO EM VIGOR.
INFORMAMOS QUE O IP DE TODOS AQUELES QUE NÃO RESPEITAREM AS REGRAS DESTE BLOG, ESTÃO DISPONÍVEIS ATRAVÉS DOS SITES DE ESTATÍSTICAS, E SERÃO FORNECIDOS À JUSTIÇA, CASO SEJAM REQUISITADOS POR AUTORIDADE LEGAL.
Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema