sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Advogados pedem à Justiça Federal afastamento imediato de Damares Alves


Uma ação popular está pedindo que Damares Alves seja afastada do cargo de ministra Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.


Uma ação popular ajuizada na última terça-feira (12), por dois advogados de Campo Grande (MS) na Justiça Federal está pedindo o afastamento imediato da Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. O caso está na 4ª Vara Federal de Campo Grande.

José Belga Trad e Fábio Martins Neri Brandão alegam no texto da ação que a ministra praticou vários "atos incompatíveis com a moralidade administrativa, a ética e o decoro exigidos para o cargo". Os advogados se baseiam em matérias publicadas pela imprensa recentemente, que supostamente ofenderiam o artigo 37 da Constituição Federal.

De acordo com a ação, Damares "vem demonstrando fazer da mentira uma forma de adquirir autoridade perante seus ouvintes, tornando-se, portanto, perigosa para o exercício do cargo de ministra da Família e Direitos Humanos, já que esse modo de agir de todo censurável pode vir a se tornar uma política de estado".

Para justificar a solicitação do afastamento imediato, os advogados citam como exemplo, uma reportagem da Revista Época, que acusa Damares Alves de ter "raptado" uma criança indígena. Porém a matéria já foi desmentida, não só pela própria indígena adotada (hoje com 21 anos), mas também pelos pais da moça.

Desmentido

Tanto os pais, como a própria Lulu desmentiram a reportagem da revista Época e relataram que a moça passou a morar com Damares em total acordo com a família.

"Foi amor à primeira vista. Ela se apaixonou por mim e depois eu por ela. O resto é tudo mentira", disse a jovem índia.

Já o pai da moça destacou que as acusações contra Damares surpreenderam e ele e sua mulher, porque Lulu foi levada da aldeia com autorização dos pais.

"Ficamos assustados com as mentiras espalhadas. Damares é nossa amiga. Nós autorizamos ela cuidar dela. Lulu vive com Damares com o nosso aval. Nunca fomos impedidos de ver nossa filha, ao contrário. Todos nós somos uma família", disse Piracumã Kamayurá.

Ele ainda disse que a revista Época não teve autorização para usar a imagem da vó de Lulu na capa de sua edição para exibir a reportagem sobre o suposto "rapto" da menina.

Fonte: Guiame

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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema

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