quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Ateus se revoltam e acusam presídio de “coagir detentos” após centenas de batismos

Em diversas partes do mundo, o trabalho da Igreja Cristã para restaurar vidas imersas no mundo do crime é uma realidade irrefutável. Em um presídio situado no estado de Indiana, por exemplo, nos Estados Unidos, centenas de detentos foram salvos após esse tipo de acolhimento.

Mas, para um grupo de ateus da Fundação Liberdade da Religião, a iniciativa cristã estaria violando princípios constitucionais. O advogado da entidade, Christopher Line, lembrou que enviou uma carta para David Durant, o então xerife do distrito local, questionando a prática no presído.

"Isto é constitucionalmente inadmissível. O próprio governo não pode legalmente hospedar eventos religiosos sectários em suas instalações, ou promovê-los em sua capacidade oficial", dizia o documento.

A reação dos ateus parece ter sido inflada após uma publicação feita pelo gabinete de Durant em 29 de dezembro passado. Por meio das redes sociais, o xerife agradeceu a Deus pelas conquistas recebidas, incluindo centenas de vidas dos detentos batizados no presídio de Indiana.

"Que ótima maneira de celebrar o Natal e Ano Novo! O capelão Dave Burnett juntamente com membros do REC batizaram quase 40 homens e mulheres após uma profissão pública e pessoal de fé", dizia o comunicado.

"Nos últimos quatro anos, quase 300 homens e mulheres entregaram sua vida a Jesus enquanto estavam encarcerados no Centro de Detenção do Condado de Decatur. Toda a glória a DEUS!", ressaltou a postagem.

Mas, para o advogado que representa o grupo de ateus, o Estado não "pode usar um centro de correção do Condado, com uma audiência literal cativa, para proselitismo e conversão dos presos ao cristianismo."

Adesão voluntária

Segundo informações da rede Fox News, no entanto, David Durant explicou que o trabalho evangelístico feito com os detentos do presídio foi e continua sendo de livre iniciativa por parte das igrejas, o que significa que qualquer entidade religiosa poderia fazer o mesmo.

Isso, porque, na prática, a laicidade do Estado não impede que entidades religiosas ofereçam os seus serviços. Além disso, o xerife explicou também que os detentos não são obrigados a aderir aos eventos, como participar de cultos, por exemplo, sendo tudo de livre escolha.

O grupo de ateus, no entanto, pede às autoridades locais que impeçam a suposta "promoção e afiliação oficial ao Cristianismo em suas páginas oficiais de mídia social e através de seus eventos, programas e atividades religiosas em violação à Cláusula de Estabelecimento da Primeira Emenda".

Fonte: Gospel+

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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema

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