sexta-feira, 6 de outubro de 2017

CGADB responde ao artigo "Essa Gente incômoda" da VEJA - COMENTO A NOTÍCIA


Em resposta ao Artigo "Essa Gente incômoda" publicado na Revista VEJA nº. 2250, a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB, emite nota assinada por seu Presidente, Pastor José Wellington Costa Júnior, publicada em sua página no Facebook.

Confira a íntegra:

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MEU COMENTÁRIO:


Creio sinceramente que a manifestação do nosso órgão maior das Assembleias de Deus n Brasil, no caso em tela, já é um avanço considerável, uma vez que não era uma tônica comum em outras gestões, posicionamento sempre cobrados em situações similares, por isso registro meus cumprimentos ao atual Presidente da CGADB.

Ressalto no entanto que, no meu entender, e isso sem qualquer conotação política, nossa crítica deveria ser endereçada à chamada "elite" de intelectuais, ricos e de esquerda, aos quais o Jornalista J.R. Guzzo - em seu artigo na Revista VEJA de 4/10/2017, atribuiu pensarem a nosso respeito.

Salvo melhor juízo, também no meu entender, o jornalista usou a linguagem da ironia para interpretar o que a elite brasileira pensa sôbre os evangélicos, e finalizou de forma igualmente irônica, dizendo que "ESSA GENTE INCÔMODA" (como a elite brasileira nos vê), é um caso sem solução (para a elite brasileira).

E não é mesmo?

Por mais que tentem nos parar não conseguem, apesar dos erros pontuais que reconhecidamente existem entre nós evangélicos, afinal de contas, até que a Igreja de Cristo seja arrebatada, é justamente ela que faz com que ESSA GENTE SEJA "INCÓMODA".

Se essa gente parar de incomodar, alguma coisa estará errada!

"Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas." - Lucas 6: 26 

"Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" Mateus 16:17-18.

Bem esse é só registro da minha opinião pessoal, com todo o respeito às demais, porém quanto à atitude da resposta, repito, já é um avanço que merece nosso aplauso.

Pr. Carlos Roberto Silva 

5 comentários:

  1. Amados isto é simplesmente a Veja sendo Veja e a Globo sendo Globo!
    Agora, bastou o jornalista escrever uma pachouchada (o que muitos de seus colegas que escrevem para a supracitada revista também gostariam de dizer) pra começar o show de hipocrisia de alguns. Não me refiro ao Pastor, editor deste blog, que sempre tem sido prudente e coerente em suas ponderações.
    Cá entre nós, os evangélicos adoram dar ibope à globo e abastecerem o cofre da editora abril sendo assinantes fiéis da Veja. E isso não é de hoje!

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  2. Parabéns nobre presidente, Pr. Carlos Roberto Silva⁩, sua leitura, interpretação e percepção do texto, coaduna com uma boa parte de escritores, pensadores, articulistas e blogueiros que veêm no texto um retrato da realidade feito a partir de uma crítica sociológica.

    Que Deus nos ajude a ser "essa gente incômoda" pelo simples fato de refletir a luz do evangelho no nosso "modus viventis", sem a necessidade de ser "gente que incomada" por algo que não glorifique a Deus!

    Pr. Jessé Sobral
    AD Betânia - Piracicaba (SP)

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  3. Apreciei o comentário do ilustre pastor Carlos Roberto Silva e penso de forma semelhante. Deixando de lado o texto que deu causa à tanta manifestação pró e contra, a CGADB movimentou os maxilares mostrando que a atual presidência quer dar voz a `instituição, vista por mim, como muito quieta até então, diante de tantos acontecimentos importantes no cenário nacional.

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  4. Em relação ao artigo na Revista Veja sob o título: "Povo que incomoda", faço uma pequena reflexão.
    Ao meu ver é claro que o autor se utiliza de um texto retórico e recheado de ironia, e, alguns (inclusive líderes evangélicos) escrevem buscando minimizar o fato, argumentam que a maioria dos leitores não compreendeu o raciocínio, pois na verdade o autor está criticando "a hipocrisia da elite que prega a diversidade mas não as aceita em relação aos evangélicos". A minha opinião é que, embora o texto seja retórico, o autor "peca" pelas generalizações e, em linhas gerais, toda a generalização é burra.
    Teologicamente não me sinto ofendido por não ser compreendido "pelas elites" ou por ouvir (e perceber) a imposição da "ditadura dos tolerantes", ou seja, a tolerância para eles é uma via de mão única (só na direção que eles querem). Não me aborreço e nem me espanto, pois JESUS disse que o sistema não nos amaria, pois também não o amaram. Jesus sempre soube que seríamos um espinho na garganta do sistema e que a Igreja deveria ser sempre diferente do sistema, pois caso se torne igual (ao sistema) terá o mesmo destino do sal que não salga, não prestará para nada.
    Agora, realmente, a instituição Igreja (a organização) deve fazer sempre a autocrítica, para que seus discursos não sejam hipócritas com vistas a esconder seus problemas institucionais, problemas relacionados a natureza pecaminosa da humanidade. Por isso, e sempre, devemos estar diante das Escrituras para que por ela (como Palavra de Deus) sejamos moldados e aperfeiçoados pela Ação graciosa de Deus, com isso nossa ética/moral sempre destoará do sistema vigente, pois nos comportamos no dia a dia com vistas ao nosso fim último, a Eternidade.
    Criticamos, com razão, a exposição de crianças a nudez, mas são poucas vozes que se levantam contra, por exemplo, o papel que se prestou determinada liderança no Congresso nas jogadas da CCJ. A corrupção rouba os direitos das crianças e a Bíblia condena com a mesma veemência os que tais coisas praticam.
    Que continuemos a incomodar, mas sempre tendo em mente que somos bem aventurados quando formos "perseguidos pelo amor do Seu nome". Deus tenha misericórdia de nós!
    Pr Eduardo Leandro Alves

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Point Rhema

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