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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Lei que estabelece religião evangélica patrimônio imaterial é sancionada em MT



A lei concede o legítimo reconhecimento da religião evangélica que tem impactado o Estado.


A religião evangélica foi reconhecida como patrimônio imaterial do Mato Grosso. Isto porque o governador Mauro Mendes (União), sancionou a Lei nº 12.229/2023, que foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado, na última quinta-feira (31).

De autoria do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (União), a lei concede o legítimo reconhecimento da religião evangélica que tem impactado o Estado. Assim, o parlamentar lembrou que, com a segunda maior população religiosa no Mato Grosso, os evangélicos somam mais de 750 mil pessoas, de acordo com o senso de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"A religião evangélica é própria do Cristianismo. O termo “evangélico” significa: aquele que segue o evangelho, mas propriamente ao ensinamento deixado por Jesus Cristo. O grande Mestre não apenas ensinou, mas, ordenou que sua mensagem fosse espalhada na face da terra", cita trecho do projeto.

A decisão marca um momento importante para os evangélicos, além de destacar a contribuição significativa dessa religião para a identidade cultural do Estado. "A religião evangélica passa a fazer parte oficialmente do Patrimônio Cultural Imaterial Mato-Grossense por sua forte influência em nossa história", destacou Eduardo Bortelho.


Fonte: Comunhão via Folha Gospel

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Música gospel vira patrimônio imaterial do Recife

O projeto que originou a nova lei é de autoria do vereador pastor Júnior Tércio (Podemos).

A música gospel é, agora, patrimônio imaterial do Recife (PE). É o que determina a Lei nº 18.889, de 5 de janeiro deste ano, sancionada pelo prefeito João Campos (PSB).

Em vigor na cidade desde a publicação no Diário Oficial do município, no sábado (8), a norma pretende valorizar o tipo de música que expressa a crença, individual ou comunitária, predominantemente cristã.

O projeto que originou a nova lei é de autoria do vereador pastor Júnior Tércio (Podemos). O texto foi aprovado em segundo turno pela Câmara dos Vereadores do Recife em dezembro de 2021.

Em suas redes sociais, o parlamentar afirmou que o objetivo principal da música gospel é a evangelização. Ou seja, que as pessoas "confraternizem e conheçam a palavra de Deus".

Ainda segundo postagens feitas pelo vereador, a assinatura da nova lei "é o reconhecimento da importância da música gospel para o Recife. É também, acima de tudo, uma vitória do povo de Deus."

Ele definiu nas redes sociais que a música gospel ou cristã "evangeliza e fortalece os laços familiares, por meio da palavra de Deus".

O parlamentar afirmou ao portal G1 que a lei foi inspirada na luta de cantores que atuam na cidade e que são referência nacional no estilo.

"São artistas que precisam ser mais valorizados pelo poder público. Eles nos inspiram a lutar por esse reconhecimento da música gospel, que leva a palavra de Deus", afirmou.

Sobre os possíveis impactos da lei, o vereador acredita que será um incentivo para contratação desses artistas em eventos públicos.

"Também esperamos contemplação em projetos culturais que estimulem a produção desse conteúdo", acrescentou.

Com informações de G1 e Comunhão via Folha Gospel

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Igreja Batista, excluída da Convenção por batizar gays, é reconhecida Patrimônio Material e Imaterial


A Igreja Batista do Pinheiro, em Maceió, recebeu da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) o reconhecimento de Patrimônio Material e Imaterial do Estado. O título foi publicado no Diário Oficial Eletrônico de quarta-feira (6).

Com cultos realizados aos domingos, a igreja segue viva dentro do Pinheiro, que se tornou praticamente um bairro fantasma por causa da desocupação de imóveis provocada pelo processo de afundamento do solo na região.

A igreja foi a primeira na cidade a fechar por causa da pandemia e a última a abrir. No mês de julho deste ano, os cultos voltaram de forma presencial, mas as transmissões pela internet continuaram. O pastor Wellington Santos conta como tem sido esse trabalho de resistência dentro do Pinheiro.

Não tem sido fácil, mas estamos aqui seguindo com os trabalhos. Não dá para ter culto à noite, por exemplo, as pessoas se sentem muito inseguras. O bairro está completamente desocupado, um cemitério, mas seguimos aqui lutando e resistindo até o fim”, diz o pastor da IBP.

O pastor comemora o reconhecimento de patrimônio imaterial e ressalta a luta da igreja para combater o preconceito e a disseminação do ódio.

Temos muita história para guardar na memória, principalmente a luta que a gente vem travando pelos direitos da mulher, contra a LGBTfobia, contra o racismo. É possível ser igreja e lutar para ser algo além de um discurso. As pessoas vão lembrar que houve uma igreja evangélica que disse não ao ódio”, ressaltou o pastor.

O trabalho de acolhimento aos grupos minoritários não é de hoje. Em 2016, a Igreja Batista do Pinheiro chegou a ser excluída da Convenção Batista Brasileira (CBB) por realizar o batismo de membros assumidamente homossexuais.

Apesar das críticas, a luta continua, assim como a esperança em dias melhores.

Não sabemos como vai ficar a nossa situação, mas podemos garantir que vamos lutar até o fim. Somos uma comunidade de fé e vamos seguir resistindo”, garantiu o pastor.

Exclusão da CBB

A Igreja Batista do Pinheiro (IBP), em Maceió, foi excluída da Convenção Batista Brasileira (CBB) por realizar, desde fevereiro de 2016, o batismo de membros assumidamente homossexuais.

O batismo de homossexuais passou a ser praticado pela IBP após uma assembleia extraordinária que contou com a maioria dos votos dos membros.

No documento, publicado no perfil da CBB no Facebook, eles afirmam que a igreja de Maceió fere a constituição da convenção e a palavra de Deus.

A diretoria da CBB entende que a Igreja Batista do Pinheiro tem seu direito à autonomia (…), mas ao tomar isoladamente esta decisão, desconsiderou o espírito cooperativo e participante entre as igrejas batistas e expôs a denominação diante de uma situação desconfortável perante à mídia como se agora os batistas aceitassem livremente como membros de suas igrejas pessoas homoafetivas”, diz trecho da declaração.

Fonte: G1 via Folha Gospel

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